Santa Catarina - Quatro dias após ser desligado do cargo de diretor do Procon de Santa Catarina por acusações de assédio sexual, Roberto Salum decidiu se manifestar pela primeira vez nesta quarta-feira. Em um vídeo divulgado na Internet, ele argumentou que as denúncias são uma forma de retaliação. No entanto, a Polícia Civil está conduzindo duas investigações contra ele.
A sua exoneração foi feita no sábado (30), depois que uma mulher registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido 'agarrada e beijada sem consentimento' em uma carona até o Centro Administrativo do Estado, um trajeto que teria sido desviado por Salum. Na segunda-feira (1º), outra denúncia contra Salum foi apresentada à polícia.
No vídeo, Salum alegou estar sendo alvo de retaliações após ter descoberto um desfalque milionário no Procon de Santa Catarina. Ele afirmou possuir evidências de que o ex-diretor Tiago Silva também teria desviado dinheiro, e que denunciou esses fatos ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e à Procuradoria Geral do Estado (PGE/SC).
Em resposta, Tiago Silva emitiu uma nota expressando surpresa com o vídeo e insinuando que a acusação contra ele seria uma manobra para desviar a atenção das graves denúncias feitas contra Salum.
A PGE/SC informou que protocolou um ofício de três páginas em 8 de março e o MPSC confirmou que a denúncia foi protocolada por Salum na 27ª Promotoria (Florianópolis), mas destacou que ele não apresentou provas.
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