Polêmica envolvendo Elon Musk e Alexandre de Moraes acontece desde o último sábado (6)Reprodução/X
A polêmica veio à tona no sábado (6), quando Musk iniciou uma série de ataques contra o ministro do STF, que combateu com suas decisões a desinformação na internet.
Além disso, ameaçou desobedecer às ordens judiciais de bloquear perfis de usuários no X, que o empresário comprou em 2022.
Em resposta, Moraes disse no domingo (7) que vai impor multas de R$ 100 mil diários por cada perfil bloqueado que o X reativar e ordenou a abertura de uma investigação contra Musk, o acusando de "instrumentalização criminosa" da plataforma conhecida anteriormente como Twitter.
Repercussão política
Aos 55 anos, Moraes é um dos 11 ministros do STF e preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele já determinou o bloqueio de perfis nas redes sociais, especialmente de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022).
Políticos de direita, incluindo deputados federais, publicaram um manifesto em defesa de Musk e pedindo a destituição de magistrado. A hashtag "Impeachment" chegou aos "trending topics" do X no Brasil.
Por outro lado, o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, reforçou em um comunicado que "toda e qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição Federal, às leis e às decisões das autoridades brasileiras".
Barroso afirmou que o Brasil atravessou "uma luta de vida e morte pelo Estado Democrático de Direito e contra um golpe de Estado" durante e depois das eleições presidenciais de 2022, que Bolsonaro perdeu por margem bem pequena para Luiz Inácio Lula da Silva.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.