Porsche atingiu e destruiu um SanderoDivulgação/Polícia Civil de São Paulo

A defesa do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que bateu o Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52, sugeriu uma ajuda financeira no valor de um salário mínimo mensal para a família da vítima.
A informação foi revelada pela Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, 12, e confirmada ao Estadão pela defesa do empresário.
A sugestão de ajuda foi feita por meio de uma petição anexada ao inquérito, que corre em segredo de Justiça.
A defesa do motorista afirma que não conseguiu contato com a família de Viana para ter mais informações sobre a situação financeira do núcleo familiar da vítima. Por isso, o valor será fixado pelo Judiciário paulista.
A reportagem tentou contato com os advogados da família, mas não teve retorno.
Na madrugada do dia 31 de março, Fernando bateu com o Porsche que conduzia contra o Renault Sandero do motorista Ornaldo Viana, na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste de São Paulo.
A vítima, que estava trabalhando no momento da batida, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu por traumatismos múltiplos horas depois do acidente.
A Polícia Civil, que investiga o caso pela 30°DP (Tatuapé), indiciou o empresário por homicídio, lesão corporal ao colega Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, que estava como passageiro do Porsche na hora da batida, e fuga do local do acidente.
A Justiça de São Paulo, no entanto, negou o pedido de prisão temporária por considerar que não havia elementos suficientes para a detenção do suspeito.