Segundo Defesa Civil, mais de 538,2 mil pessoas estão desalojadas e mais de 76,5 mil estão em abrigos públicosTÂNIA MEINERZ/JC
"Nenhuma medida isoladamente vai resolver o problema que estamos enfrentando, que é muito grande, muito monumental. Então, vamos ter que ir acumulando ao longo dos dias", disse, em evento do governo federal de anúncio de medidas de assistência ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 15, em São Leopoldo, RS.
De acordo com o ministro, o governo federal está fazendo em Brasília uma "espécie de mutirão permanente" para formular propostas ao Estado. De acordo com ele, a previsão é que, a cada semana, sejam anunciadas duas ou três medidas "até haver clareza que já se tem todo um ferramental necessário".
De acordo com o chefe da Fazenda, a área econômica do governo fará uma reunião na quinta, 16, com os bancos públicos, sobretudo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para garantir os empregos das empresas gaúchas. Conforme ressaltou, há uma equipe da pasta que trabalha permanentemente a questão do Rio Grande do Sul, de forma exclusiva.
Haddad citou o acordo que fez com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), sobre a dívida do Estado, anunciado no começo da semana. O ministro, contudo, pontuou ser um "pacto provisório".
"Já com o compromisso firmado com o governador de que, qualquer que seja o benefício em relação aos demais Estados, tenha o rebatimento no contrato da dívida do Rio Grande do Sul", garantiu Haddad. "Da nossa parte, a unidade em torno disso é um dever que nós vamos abraçar. Não vamos colocar nenhuma diferença acima do interesse do Rio Grande do Sul", disse.
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