Desastre por rompimento de barragens em Mariana (MG) ocorreu em 2015Antonio Cruz/Agência Brasil

A Samarco e a BHP Brasil reafirmaram seu compromisso com a reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), após a União e os Estados apresentarem hoje uma contraproposta para que as mineradoras, juntamente com a Vale, desembolsem R$ 109 bilhões, sujeitos a correção.
As empresas não confirmaram recebimento da proposta, mas o documento foi acessado pelo Broadcast.
Em nota, a Samarco disse que segue empenhada na reparação integral dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão e que "a empresa permanece aberta ao diálogo, em busca de soluções consensuais, sempre baseadas em critérios técnicos, ambientais e sociais, que atendam às demandas da sociedade, sobretudo do território diretamente impactado".
Já a BHP falou que "sempre esteve e segue comprometida" com as ações de reparação e que, como uma das acionistas da Samarco, continua disposta a "buscar, coletivamente, soluções que garantam uma reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente."
A barragem do Fundão era administrada pela Samarco, joint venture entre a BHP e a Vale.
Procurada, a Vale não se manifestou até a publicação desta matéria.