Presidente da República, Luiz Inácio Lula da SilvaArquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
'Nem pobre entra mais, porque é tão chique', diz Lula sobre o estádio do Atlético Mineiro
Fala ocorreu durante um evento em Belo Horizonte (MG) a respeito de novos investimentos para o Estado
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que pobres não entram mais no novo campo do Atlético Mineiro, por causa da sofisticação do estádio em Belo Horizonte. Lula costuma dizer que, em Minas Gerais, torce para o Cruzeiro, rival do Atlético.
A declaração foi dada na capital mineira, na manhã desta sexta-feira, 28, durante a cerimônia de anúncios de investimentos do governo federal nas áreas de energia e educação para Minas Gerais.
"No campo do Galo hoje nem pobre entra mais, porque é tão chique", falou o presidente enquanto relembrava acontecimentos de 1979, época em que ele comandava o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP).
Lula conta que, naquele ano, aconteceu uma greve dos trabalhadores da construção civil de Minas, o que resultou na morte de uma pessoa pela polícia. A partir do ocorrido, ele decidiu convocar dirigentes sindicais e foi a Belo Horizonte para tentar resolver as manifestações.
O petista revela que falou com o prefeito e colocou como condição para discutir o fim da greve a retirada dos policiais das ruas e a distribuição de comida para os participantes do movimento, que estavam concentrados no antigo estádio do Galo. O novo estádio, a Arena MRV, tem ingressos variando de R$ 50 a R$ 300 dependendo do jogo, além de um preço de R$ 120 de estacionamento para quem for de carro.
Além o presidente, outros políticos participaram da solenidade. A primeira-dama Janja acompanhou a cerimônia e teve tempo de fala novamente para explicar o novo programa do Governo, o Comunica BR. No dia anterior, ela também tinha realizado o discurso em Contagem (MG).
Estavam presentes figuras como os presidentes do Senado Federal e o da Assembleia Legislativa Mineira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Tadeu Martins Leite (MDB), respectivamente, além do vice-governador de MG, Mateus Simões (Novo) e os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Cultura, Margareth Menezes; dos Transportes, Renan Filho; das Cidades, Jader Filho e da Educação, Camilo Santana.
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