Rodrigo PachecoLula Marques/Agência Brasil
'Contaminar a Abin com espionagem político-partidárias ilegais é ato criminoso', diz Pacheco
PF cumpriu cinco mandatos de prisão preventiva, tendo como mira o ex-chefe da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem, e influenciadores do gabinete do ódio
O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), publicou uma nota nesta quinta-feira, 11, condenando o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para práticas ilícitas de espionagem e disseminação de notícias falsas durante o governo do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A lista dos monitorados pelo grupo inclui os senadores Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Alessandro Vieira e Omar Aziz. O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a operação.
"Contaminar a Agência Brasileira de Inteligência com ações político-partidárias, e se utilizar do aparato estatal para espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país", escreveu.
Nesta quinta, a Operação Última Milha teve novos desdobramentos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo das últimas atualizações da investigação da Polícia Federal (PF).
Na nova fase, a PF cumpriu 5 mandatos de prisão preventiva, tendo como mira o ex-chefe da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem, e influenciadores do gabinete do ódio.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.