Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Marcelo Camargo/Agência Brasil
Tarcísio defendeu que, atualmente, o Poder Executivo aprendeu a "modelar e estruturar melhor os projetos", e que novas privatizações têm um potencial maior de investimentos e com gatilhos para evitar problemas como o da energia. "Os contratos de energia são muito antigos, a regulação também é muito antiga", afirmou.
"(É) Isso que o capital privado traz e tem muito espaço ainda para a gente aproveitar essa energia, essa mobilização de dinheiro que o privado, obviamente, consegue alocar. E se você estruturar direitinho os riscos, eu acho que tem muito espaço para o Brasil crescer ainda nesse segmento", disse o governador em entrevista à GloboNews.
Sabesp
Sobre a privatização da Sabesp, o governador voltou a dizer que o objetivo é garantir a universalização do saneamento - oferta de água tratada para 99% da população e de coleta e tratamento de esgotamento sanitário para 90% até 2033.
O governador também afirmou que a companhia continuará atuando como operadora do saneamento, com alavancas para "forçar a realização de investimentos". "É a primeira vez que o Estado devolve ao cidadão a rentabilidade da empresa pública", disse, em defesa do processo.
Próximos passos
Além da Sabesp, o governo de São Paulo planeja privatizar outras 14 entidades e serviços, abrangendo uma ampla gama de áreas. Entre os projetos, estão a adequação e manutenção de escolas estaduais, a criação de um polo administrativo no centro de São Paulo e a reconfiguração de espaços esportivos e culturais. O Estado também pretende avançar com concessões para linhas de mobilidade urbana, rodovias e serviços de transporte intermunicipal. Outros projetos incluem a concessão de serviços lotéricos e a gestão de serviços hídricos.
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