Não há medicamento específico para tratar a febreReprodução
Com esse total de ocorrências, o Brasil concentra mais de 90% dos casos de febre oropouche nas Américas, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em julho, o ministério confirmou duas mortes por febre oropouche no País, os primeiros casos fatais no mundo. Segundo a pasta, as vítimas eram mulheres com menos de 30 anos, sem comorbidades, e viviam no interior da Bahia. Elas tiveram sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.
Na sexta-feira (2), a pasta também confirmou a primeira morte fetal por transmissão vertical da doença. A ocorrência foi registrada em Pernambuco e envolve uma mulher de 28 anos que estava na 30ª semana de gestação.
Oito casos de transmissão de mãe para filho durante a gravidez ainda estão sob investigação, sendo quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre. Deles, quatro evoluíram para morte fetal e quatro apresentaram anomalias congênitas como microcefalia.
Como não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche, o acompanhamento da doença é feito para amenizar os sintomas. Dessa forma, pacientes podem ser orientados a tomar medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.
De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente em área exposta.
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