Rui Costa se pronunciou durante entrevista coletiva após a segunda reunião ministerial de 2024, realizada nesta quinta, 8Marcelo Camargo/Agência Brasil
Costa, sobre Venezuela: Brasil quer ser parte da solução, não do problema
Ministro também disse que a atuação do País é conjunta com outros da América e com a nota da União Europeia, no sentido de uma mediação
O Brasil quer ser parte da solução na crise da Venezuela e não do problema, de acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. "A condução (do caso) pelo MRE (Ministério das Relações Exteriores) é apoiada pelo Presidente da República e é o Brasil seguindo sua história, sua tradição diplomática de buscar uma solução com um país importante, que tem uma fronteira enorme com o Brasil e que tem um impacto enorme na vida do povo brasileiro e venezuelano", disse há pouco a jornalistas. "Portanto, o Brasil quer ser parte da solução, e não parte do problema", acrescentou.
Costa se pronunciou durante entrevista coletiva, após a segunda reunião ministerial de 2024 realizada nesta quinta, 8, no Palácio do Planalto. O encontro com os 38 ministros nesta quinta-feira durou mais de sete horas e teve como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.
Parte da solução no momento, segundo Costa, é a carta assinada pelo Brasil e que diz que as autoridades responsáveis pela eleição apresentem "as tais das atas de votação" para que o mundo inteiro possa olhar e ou confirmar o resultado da eleição. "Ou seja: ver se tem problemas e buscar, se tiver problema, uma solução para isso. Então, o Brasil quer ser parte da solução", reforçou.
O ministro também disse que a atuação do Brasil é conjunta com outros países da América e com a nota da União Europeia, no sentido de uma mediação. "O Brasil quer continuar, vai insistir nesse papel de mediador, junto com outros países da América, e agradeceu muito o apoio da União Europeia no documento pela busca de uma solução pacífica, uma solução que possibilite ao povo da Venezuela retomar a paz e o desenvolvimento e o emprego", citou.
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