Aeronave que caiu com 61 pessoas em Vinhedo (SP)Reprodução/Redes sociais

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro do ar Marcelo Moreno, afirmou nesta sexta-feira, 9, que a aeronave que caiu com 62 pessoas em Vinhedo (SP) não reportou nenhuma emergência antes do acidente. Em entrevista coletiva, o militar confirmou que as duas ‘caixas pretas’ do avião foram encontradas e serão enviadas a Brasília para extração de dados em perícia.
"É tudo prematuro, mas o que temos até agora é que não houve, por aparte da aeronave, comunicação com órgãos de controle de que haveria alguma emergência", disse o porta-voz do órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB).
O militar afirmou que o Estado brasileiro está empenhado em realizar a investigação que poderá apontar as causas do acidente para que fins de prevenção de novos eventos trágicos.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) já estão no local do acidente, uma área residencial.
Dentro da aeronave estavam 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. É o acidente aéreo com o maior número de vítimas em solo brasileiro desde 17 de julho de 2007, quando uma tragédia com aeronave da TAM deixou 199 mortos.
O avião saiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A aeronave caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, na cidade de Vinhedo (SP). Não há sobreviventes.
A queda se deu próximo à rodovia Miguel Melhado de Campos (SP-324). Nenhuma residência foi atingida.
O secretário de segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que a "caixa preta" da aeronave, equipamento que guarda informações sobre as condições de voo e sobre a movimentação na cabine de comando, foi encontrada e está preservada.