Familiares das vítimas do acidente aéreoPaulo Pinto/Agência Brasil
De acordo com o perito da Polícia Federal (PF) Carlos Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, os métodos utilizados são impressão digital, odontologia (arcada dentária) e exames genéticos.
“São utilizados porque, normalmente, as pessoas têm esses registros prévios”, afirmou.
Os parentes das vítimas podem colaborar com o trabalho de reconhecimento, fornecendo documentações médicas, como exames, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário. O governo de São Paulo realiza o atendimento dos familiares no auditório do Instituto Oscar Freire, a poucos metros da unidade central do Instituto Médico Legal (IML).
Segundo o porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, capitão Roberto Farina, informações sobre tatuagens e fraturas também podem ajudar na identificação.
De acordo o superintendente regional da PF em São Paulo, Rodrigo Sanfurgo de Carvalho, o foco, no momento, é a retirada dos corpos do local do acidente.
“A prioridade é remover as vítimas de forma que seja possível a identificação delas. Não temos prazos, mas estamos envidando todos os esforços para que o término do trabalho seja o mais rapidamente possível”, disse.
Acidente
As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas para Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica.
De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.
A Voepass manifestou "profunda dor" e afirmou que o principal esforço está em seguir apoiando e dando assistência irrestrita às famílias dos passageiros e tripulantes.
*Com informações de Leandro Martins, da Rádio Nacional.
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