Pablo Marçal, candidato à Prefeitura da capital, com o ex-presidente do PRTB de São Paulo, Tarcísio Escobar de AlmeidaReprodução / Internet
Marçal se diz 'constrangido' e afirma que vai solicitar afastamento de chefe do PRTB após suspeita com PCC
Leonardo Avalanche, presidente do partido ao qual o ex-coach é filiado, disse em áudio revelado pela Folha de S.Paulo que mantém vínculo com a facção paulista
O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que se sente constrangido com as recentes denúncias de que membros de seu partido estariam supostamente ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Marçal também declarou que vai solicitar formalmente o afastamento de Leonardo Avalanche da presidência nacional do PRTB. Avalanche foi procurado, mas não se manifestou.
Conforme revelou o Estadão, o ex-presidente estadual do PRTB de São Paulo Tarcísio Escobar de Almeida foi indiciado pela Polícia Civil por tráfico de drogas e associação ao crime organizado. Segundo a investigação, Escobar trocava carros de luxo por cocaína para o PCC, financiando o tráfico de drogas e dividindo os lucros com a facção. Além disso, Avalanche afirmou, em um áudio revelado pela Folha de S.Paulo, que mantém vínculo com a facção paulista.
Em entrevista ao canal Globonews, Marçal foi questionado sobre as denúncias de que membros de seu partido podem estar ligados ao crime organizado. O influenciador afirmou que ingressou recentemente no PRTB e que, se dependesse dele, os suspeitos já estariam afastados da sigla. Marçal também expressou constrangimento com as acusações.
Quando a jornalista Daniela Lima perguntou se não seria possível solicitar o afastamento de Leonardo Avalanche na Executiva Nacional do PRTB, Marçal se comprometeu a tomar essa iniciativa. "Eu vou fazer isso. Vou deixar formalizado da minha parte [o pedido de afastamento do Avalanche]", afirmou. Marçal também revelou que já havia solicitado informalmente o afastamento de Avalanche, mas o presidente da sigla recusou, alegando que vai "provar sua inocência".
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