Viúva de Agnaldo Rayol, Maria (centro) é amparada por familiares no velório do cantorLeo Franco/ Agnews

Rio - O velório do cantor Agnaldo Rayol aconteceu do início da manhã desta terça-feira (5) até às 13h30 na Assembleia Legislativa de São Paulo. A cerimônia foi aberta ao público e reuniu fãs, amigos e familiares.  Famosos como Otávio Mesquita e o cantor Afonso Nigro se despediram do artista.
O sepultamento do cantor foi realizado às 16h no Cemitério Gethsémani, no Morumbi, apenas para familiares e amigos.
Viúva do cantor, Maria Gomes chegou bem cedo ao local e foi amparada pela família. Os dois estavam juntos há 50 anos. Agnaldo Rayol morreu aos 86 anos nesta segunda-feira (4), após sofrer uma queda em casa.
Carreira
O artista tinha mais de 70 anos de carreira, mais de 50 discos gravados e meio milhão de cópias vendidas. Ele também atuou em programas de comédia na TV e fazia muitas apresentações em cerimônias de casamentos. 
Nascido no Rio de Janeiro, em 1938, ele começou a cantar ainda menino em programas de rádios de calouros. 
O cantor era intérprete de canções como "A Praia", "Acorrentados", "A Tua Voz", "O Princípio e o Fim", "A Noiva", "O Amor é Tudo", "Mente-me", "O Velho e o Novo" e "E a Vida Continua", entre muitas outras.
Com a dupla Chrystian & Ralf, o cantor deu voz à música "Mia Gioconda", que integrou a trilha sonora da novela "Rei do Gado" (1996). Três anos depois, a canção "Tormento D'Amore", em parceria com a soprano inglesa Charlotte Church, integrou a novela "Terra Nostra". 
Ele também era ator e apresentador. O veterano comandou o programa "Agnaldo Rayol Show" (1967), "Domingo É Dia de Show" (1973) e "Festa Baile" (1983), e atuou nas novelas "Mãe" (1964), "O Caminho das Estrelas" (1965), "A Última Testemunha" (1968), "As Pupilas do Senhor Reitor" (1970), "A Deusa Vencida (1980)" e "Os Imigrantes" (1981).
Rayol também estrelou filmes como "Zé do Periquito" (1960), "Tristeza do Jeca" (1961), "A Herança" (1971) e "Possuída Pelo Pecado" (1976).