Prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman precisou de cuidados médicos três vezes em menos de um mêsDivulgação/PBH

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), voltou a ser hospitalizado na noite desta quinta-feira, 19, no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, devido a um quadro de diarreia e desidratação. Exames revelaram sangramento intestinal. É a terceira vez em menos de um mês que o chefe do Executivo da capital mineira precisa de cuidados médicos.
Boletim médico divulgado pelo hospital revelou que o prefeito teve um "sangramento intestinal secundário em razão da utilização de anticoagulante oral", e está sendo monitorado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda segundo o hospital, houve estabilização no período noturno, sem novos sangramentos.

Fuad foi internado, pela primeira vez, no fim de novembro, no dia 23 de novembro, após sentir dores nas pernas. Em julho, o prefeito de Belo Horizonte revelou que foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin (LNH), um câncer que se origina nas células do sistema linfático, que é parte do sistema imunológico. As dores nas pernas foram provocados, segundo boletim médico, pelo tratamento do câncer.

"Os últimos dias foram de cuidar da saúde, de problemas causados por efeitos colaterais de meu tratamento bem-sucedido contra o câncer. Mas não parei de trabalhar um momento sequer, acompanhando de perto as demandas da nossa cidade. Volto para casa ainda mais determinado a seguir em frente com o compromisso de fazer de Belo Horizonte uma cidade melhor para todos. Agradeço por tantas mensagens de apoio, orações e energias positivas neste período, e faço um reconhecimento muito especial aos profissionais de saúde que me acompanharam com tanto cuidado e carinho. Vamos em frente!", afirmou.

O prefeito ficou internado por cinco dias. No dia 10 de dezembro, Fuad precisou retornar ao hospital para tratar pneumonia e sinusite. Em comunicado, a equipe médica afirmou que Fuad recebeu a aplicação de antibióticos venosos e fisioterapia motora e respiratória durante a internação de mais cinco dias.

O prefeito foi liberado do hospital no domingo, dia 15 de dezembro, para seguir a fisioterapia em casa, mas precisou retornar na noite desta quinta-feira, 19, para tratar um quadro de diarreia e desidratação.