Ney Latorraca viveu o conde Vlad na novela 'Vamp' (1991)Nelson Di Rago / TV Globo

Personalidades do cenário político lamentaram a morte do ator Ney Latorraca, nas redes sociais. O artista faleceu na manhã desta quinta-feira (26), aos 80 anos, na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul do Rio.
Nas redes sociais, o presidente Lula relembrou os personagens vividos pelo artista: "Ator e diretor de carisma marcante, nos presenteou com grandes papéis na televisão e no teatro". 
"Foi o vampiro Vlad, em Vamp, o Barbosa, da TV Pirata, na TV, e do Arandir em O Beijo no Asfalto, com Tarcísio Meira, no cinema. No teatro, entre as muitas peças, levou milhões de brasileiros às plateias com o espetáculo O Mistério de Irma Vap, ao lado de Marco Nanini, que entrou no livro dos recordes de 2003 por passar 11 anos em cartaz", escreveu em nota.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que Ney foi um "ator e diretor à frente do seu tempo, que encantou a todos com a sua voz marcante e senso de humor".
"Grandes produções, como TV Pirata e a novela Vamp, marcaram a trajetória de sucesso de Ney Latorraca e serão lembradas com nostalgia por todos nós, fãs de seu trabalho. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Ney Latorraca, um dos maiores nomes da nossa cultura", publicou.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, escreveu: "Perdemos Ney Latorraca, grande astro da teledramaturgia brasileira. Ajudou a construir o período de ouro das novelas e do teatro brasileiro, com grande projeção internacional. Meus sentimentos!".
Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, se solidarizou com a família e amigos do artista, afirmando que ele era "gigante na comédia e no drama".
"(...) Um dos grandes representantes da dramaturgia brasileira. Gigante na comédia e no drama, seu talento e seu carisma farão falta no teatro, na televisão e no cinema. Meus sentimentos aos familiares, amigos e a todos os seus fãs", publicou.
O Ministério da Cultura (MinC) emitiu uma nota detalhando os trabalhos de destaque de Ney, expressando "profundo pesar" pelo falecimento do ator e diretor. "Neste momento de luto, nos solidarizamos com a família e os admiradores desse grande artista".
O governador do Amapá, Clécio Luís, relembrou algumas passagens do ator pela TV e o personagem que marcou a sua carreira em 1991.
"Autêntico e divertido, marcou o humor na TV Pirata, da Globo. E quem não lembra do vampiro Vlad na novela Vamp? Um ator como poucos, que Deus o receba!", disse.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) afirmou que o artista deixa "um legado enorme para nossa cultura" e citou que se emocionou com uma das entrevistas de Ney Latorraca.
"Ney, que começou a atuar aos 6 anos, costumava dizer que 'Se nasce ator' é graças a essa vocação, tivemos a oportunidade de rir, com personagens icônicos. (...) Também nos emocionava em suas entrevistas, em uma delas disse: 'Deito, rezo um Pai-Nosso, uma Ave-maria e começo a pensar nas pessoas que foram embora. Numa boa, sabe. Aí, vou indo, vou indo e pego no sono. Sonho muito com eles'. Sonharemos com você, Ney. Toda minha solidariedade ao marido de Ney, Edi Botelho, com quem foi casado por 30 anos e a todos os familiares e amigos", publicou.
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, prestou sentimentos em nome de toda a cidade e disse que o trabalho do artista "servirá de exemplo para as futuras gerações de profissionais".
"O país perde um grande talento, que viveu personagens inesquecíveis e atuou em programas humorísticos, que estão no imaginário de todo o povo brasileiro. Seu trabalho servirá de exemplo para as futuras gerações de profissionais. Em nome da cidade de São Paulo, os meus sinceros sentimentos aos familiares, amigos e toda a classe artística", afirmou em nota.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur e ex-deputado federal, ressaltou que o ator "esbanjava talento e carisma".
"(...) Um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira. Ney esbanjava talento, carisma e teve uma carreira brilhante. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Que ele descanse em paz", escreveu no X.