Polícia Civil apreendeu diversas plantas de maconha utilizadas para a fabricação ilegal de produtos derivadosDivulgação
Quatro pessoas são presas pela produção de shampoos e óleos com uso de maconha
Materiais eram enviados para todo o Brasil
Goiás - Quatro pessoas foram presas em Goiânia, capital de Goiás, por fabricar e vender shampoos e óleos feitos à base de maconha.
A Polícia Civil soube do ocorrido com a interceptação pelos correios de encomendas enviadas de Goiânia que continham em seu interior frascos de óleo de maconha e tinham como destinatários pessoas de outros estados.
A partir disso, a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos iniciou a Operação Oil Green para dar cumprimento a quatro mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão domiciliar.
O grupo é suspeito pelos crimes de plantio, cultivo, produção e venda ilegal de produtos (óleo e shampoo antiqueda) derivados da cannabis sativa.
Os investigados produziam e vendiam os produtos como uma forma alternativa de tratamento para diversas doenças, sem qualquer tipo de autorização e controle do órgão sanitário competente. Eles atuavam há aproximadamente, cinco anos e vendiam cada unidade por R$ 300.
Durante as buscas, em um apartamento que fica no bairro Bueno, foram localizadas duas estufas com diversos pés de cannabis sativa, frascos, rótulos, produtos já prontos para venda e outros objetos que demonstram que aquele local funcionava como uma espécie de laboratório que, além do plantio e cultivo da planta de maconha, era usado para manipulação, envasamento e produção dos produtos derivados.
A investigação prossegue para identificar outras pessoas que eventualmente tenham participação no esquema.
Legislação
A importação, fabricação e comercialização de produtos derivados de cannabis, para fins terapêuticos e medicinais, é permitida, desde que a pessoa interessada tenha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A produção artesanal e comercialização ilegal desses produtos, sem o devido controle da autoridade sanitária, traz risco a saúde humana.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.