Robert Prevost assumiu o cargo de papa Leão XIV nesta quinta-feira (8)AFP

Políticos brasileiros parabenizaram Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV, escolhido como novo líder da Igreja Católica. Palavras de apoio e fé foram publicadas nas redes sociais para o primeiro pontífice dos Estados Unidos. 
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou a escolha e disse confiar que a Igreja Católica seguirá em sua missão evangelizadora.
"Neste momento histórico, nós, brasileiros, temos o orgulho de nos unir a todos os que comungam da alegria pela eleição do Papa Leão XIV, confiando que, sob a sua liderança, a Igreja Católica Apostólica Romana haverá de perseverar em sua missão evangelizadora, inspirando paz, união e esperança a toda a humanidade", publicou no X (antigo Twitter).
O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) afirmou que hoje é um dia de "esperança e renovação" e que Leão XIV assume a Santa Sé com a responsabilidade de guiar a Igreja espalhando amor, paz, misericórdia e compaixão.
"Que como um autêntico pastor, conduza a Igreja fortalecendo nossa jornada espiritual. Que o Espírito Santo o ilumine em sua missão de servir a Deus e aos irmãos, levando fraternidade e paz ao mundo. A bênção, Papa Leão XIV", escreveu.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o novo pontífice tem a missão de dar continuidade ao legado de Francisco.
"Habemus Papam. Papa Leão XIV é revelado ao mundo com a missão de ampliar a conciliação e continuar o legado de Francisco, marcado pela tolerância, diálogo e pacificação. Todos nós seguidores da fé cristã desejamos muita sabedoria, fé e energia para o novo Pontífice", disse.
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) afirmou estar reconfortada pela escolha de um Papa que tem a capacidade de diálogo internacional, um histórico de trabalho na América Latina e que discursou hoje por amor, união global e a criação de pontes.
"Me reconforta que, frente à forte pressão internacional por um Papa com visões desumanizantes e opostas ao amor de Cristo, a Igreja Católica e seu Conclave escolheram um Papa visto como moderado, que afirmou que dará continuidade ao trabalho do Papa Francisco", escreveu.
"(...) não espero que venha, justamente do Vaticano, grandes avanços sociais para as mulheres, as pessoas LGBTQIA+ e os trabalhadores. A Igreja Católica é uma instituição com seu próprio histórico e doutrina, de mudanças lentas e graduais", continuou.

"Mas espero, como pessoa criada no Cristianismo, que a Igreja Católica priorize o amor de Cristo e use sua capacidade diplomática em prol da paz, da caridade aos mais pobres e que tenhamos um mundo melhor em vida, não apenas a salvação na morte.", concluiu.