Para Zé Trovão (PL-SC), há uma "escalada da injustiça e perseguição" no país. Ele reforça que "Malafaia não merece ser tratado como criminoso". Por fim ele escreve: "Somos todos Malafaia".
Mais uma vez continua a escalada da injustiça e perseguição no Brasil, pastor Silas Malafaia não merece ser tratado como criminoso.
Já o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP), fez uma reflexão mais longa sobre o ocorrido. Ele comparou a operação com regimes totalitários e disse que Moraes usa o Estado para intimidar adversários.
"A cena, digna de regimes totalitários como o de Ortega na Nicarágua, envolveu apreensão de celulares e a proibição de sair do país ou falar com investigados. A perseguição agora chega aos líderes religiosos. Não é exagero comparar o que está acontecendo no Brasil com ditaduras declaradas. Moraes usa o aparato do Estado para intimidar adversários, censurar opiniões e calar figuras públicas. Hoje foi Malafaia. Amanhã, pode ser qualquer um que ouse contrariar o sistema", escreveu.
Operação
Assim que chegou em um voo vindo de Lisboa, agentes cumpriram mandados de busca pessoal e apreensão de celulares em operação inserida na investigação que apura suposta tentativa de obstrução de Justiça e a continuidade do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. O pastor foi levado para prestar depoimento.
O cumprimento dos mandados foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e acatado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em parecer favorável emitido no dia 15 de agosto.
Além da apreensão de dispositivos eletrônicos, houve imposição de medidas cautelares, como a proibição de deixar o país, bloqueio de contato com outros investigados e suspensão de passaporte.
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