Fux pede vista no processo em que Moro é acusado de calúnia contra Gilmar Mendes Gustavo Moreno / STF
Na Primeira Turma do STF, responsável pela tramitação do processo, todos os outros ministros já se manifestaram pela manutenção de Moro, que é ex-juiz da operação Lava Jato, como réu. Um deles é Cristiano Zanin, que atuou na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra denúncias da força-tarefa.
Até o momento, o placar do julgamento está 4 votos 0 pela rejeição do recurso do senador.
Os votos foram proferidos pela relatora, ministra Cármen Lúcia, e os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
Isso significa que, na prática, a decisão de Fux nessa etapa do processo não tem o poder de livrar o senador, mas retarda a formalização da decisão. O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia com base em um vídeo que publicado em abril de 2023 no qual Moro teria imputado crime de corrupção passiva a Gilmar Mendes.
Na ocasião ele insinuou que seria possível comprar um habeas Corpus do ministro.
A defesa do ex-juiz diz que ele não teve intenção de caluniar e que o episódio foi uma piada infeliz. Relatora do caso, ministra Carmem Lucia entendeu que não havia elementos suficientes para afastar a denúncia.
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