Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF)Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
A defesa de Bolsonaro já sinalizou que pretende "entrar com os recursos cabíveis, especialmente os embargos infringentes e eventuais agravos" contra a condenação do ex-presidente.
Somente após o decurso de todos os recursos é que pode ser decretado o cumprimento da pena definitiva do ex-presidente.
A indicação se deu nesta sexta, 21, quando os advogados do ex-presidente pediram que o STF concedesse prisão domiciliar humanitária a Bolsonaro, de forma que ele não cumpra a pena de 27 anos de prisão a que foi condenado por crime de golpe de Estado em um presídio.
Segundo os advogados, haveria "risco concreto e imediato à integridade física e à própria vida" de Bolsonaro se ele cumprisse sua pena em regime fechado.
Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado, 22, após o Supremo ser comunicado sobre uma violação de sua tornozeleira eletrônica e considerar que havia risco de fuga com a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em apoio ao pai.
Ao determinar a custódia preventiva, Moraes ordenou a disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao ex-presidente, em regime de plantão. Ele ficará custodiado em uma Sala na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
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