Defesa de Mário Fernandes negou a existência de um plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de MoaresMarcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com a PF, Mário Fernandes afirmou que Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022. Em um áudio enviado a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Fernandes disse que o ex-presidente teria dito a ele que a ação poderia ocorrer até o último dia do mandato.
O advogado Marcos Vinicius Figueiredo disse que o general não apresentou conduta concreta para "aniquilar e participar do aniquilamento" de autoridades.
Além disso, a defesa negou que o documento tenha sido impresso em três vias, conforme disse a acusação da PGR, e levado para Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
"Não quero entrar na questão moral ou ética do conteúdo desse documento. Mas, de fato, esse documento não existiu, excluído na teoria dos antecedentes causais", afirmou o advogado.
A sessão prossegue com as sustentações das defesas dos demais réus.
Núcleo 2
Os réus são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
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