Sueli Severo, ambulante de Cabo FrioLudmila Lopes (RC24h)

Cabo Frio é um dos municípios mais visitados da Região dos Lagos, e todo esse movimento reflete diretamente na vida dos trabalhadores que, nesta época do ano, faturam uma quantia a mais. Desde o Réveillon, quando cerca de 800 mil visitantes passaram a virada na cidade, os vendedores de praia estão mais animados que nunca. Principalmente após longo tempo sem poder, de fato, trabalhar, por causa da pandemia. Na Praia do Forte, os ambulantes afirmam que o “turismo da cidade é de primeira qualidade”.

“Pé na areia, caipirinha, água de coco e cervejinha”. O trecho da música popularizada por Diogo Nogueira se tornou a frase chave de muitos turistas que passam pela cidade. Adílio Fernandes, dono da “barraca do Adílio e da Zezé”, afirma que os drinks têm contribuído bastante no aumento das vendas durante o período de maior fluxo no local. “O movimento está maravilhoso! Estamos vendendo bastante caipirinhas e porções (de comida). É um turismo maravilhoso!”, conta entusiasmado.

O aumento das vendas é ainda mais perceptível se comparado ao ano anterior. De acordo com ele, em relação ao início de 2021, o consumo cresceu cerca de 20%. “Sem comparação. Esse ano está excelente!”, afirma.
Adílio Fernandes, dono da "barraca do Adílio e da Zezé" - Ludmila Lopes (RC24h)
Adílio Fernandes, dono da "barraca do Adílio e da Zezé"Ludmila Lopes (RC24h)
Mas não é só nas barracas fixas que as vendas aumentaram. Sueli Severo, ambulante, também é só elogios. “O movimento está bem intenso. A cidade está cheia, a praia está dando para trabalhar legal”, conta. Além disso, a mulher, que vende açaí, reforçou o caráter dos turistas que vêm à região. “Temos turistas de qualidade. Eles trazem melhoras para nossas vidas”, elogiou.

‘Muita gente fazendo o dinheiro circular’
Apesar do bom momento para as vendas no local, os visitantes não estão totalmente satisfeitos. Michele Fernandes, moradora de Belo Horizonte, Minas Gerais, afirmou que o preço dos produtos aumentaram bastante. “As coisas estão muito caras. O açaí, sorvete picolé… O valor aumentou bastante. Mas está dando para consumir”, explica.

Além disso, ela conta que tem percebido crescimento no movimento em relação as vendas. “Está tendo muito consumo. Observamos as barracas sempre cheias… Muita gente fazendo o dinheiro circular”, conclui.
Ao que tudo indica, a grande movimentação no município durante este início de ano vai fazer muitas famílias felizes devido à ‘graninha extra’, como os próprios vendedores pontuam.
Michele Fernandes, moradora de Belo Horizonte, Minas Gerais - Ludmila Lopes (RC24h)
Michele Fernandes, moradora de Belo Horizonte, Minas GeraisLudmila Lopes (RC24h)