O caso, que ocorreu no início desta semana, ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo onde o casal homoafetivo foi flagrado realizando atos sexuais em via pública.Ludmila Lopes

O Grupo Iguais, uma organização que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTI+, manifestou indignação e repúdio aos atos libidinosos cometidos por dois rapazes em local público no Boulevard Canal, em Cabo Frio. O caso, que ocorreu no início desta semana, ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo onde o casal homoafetivo foi flagrado realizando atos sexuais em via pública.
Na nota, a organização enfatiza a necessidade de respeitar as leis e a dignidade humana, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, e destaca que esse tipo de comportamento não se restringe apenas aos membros da comunidade LGBTI+. Eles citam casos recentes envolvendo pessoas heterossexuais, como sexo em público na praia do forte e na roda gigante do Cabo Folia.
O Grupo Iguais ressalta que a homofobia ainda é uma realidade em nossa sociedade e que atos cometidos por indivíduos LGBTI+ muitas vezes recebem um peso maior do que atos similares cometidos por indivíduos heterossexuais. A organização defende que qualquer comportamento libidinoso em local público seja condenado, independentemente do gênero ou da sexualidade das pessoas envolvidas.
Ainda na nota, o Grupo Iguais reforça a importância de locais seguros, apropriados e reservados para a prática de relações sexuais, destacando que comportamentos inadequados em espaços públicos são ilegais e podem ser ofensivos e constrangedores para outras pessoas presentes.
A Prefeitura de Cabo Frio, por sua vez, informou que a ocorrência de ato libidinoso compete à atuação da Polícia Militar e a investigação, a partir do cometimento da infração, compete à Polícia Civil. A Guarda Civil Municipal, responsável pelo ordenamento do trânsito e pela proteção ao patrimônio público, não recebeu nenhuma denúncia sobre a prática descrita.
O Grupo Iguais encerra a nota pedindo a todas as pessoas que sejam conscientes, respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero, a fim de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas.
Vale salientar que a situação flagrada se trata de uma importunação sexual, que tem como pena reclusão de um a cinco anos, além de atentado ao pudor, podendo acarretar em até dez anos de prisão.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
“O Grupo Iguais, uma organização que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTI+, manifesta sua indignação e repúdio aos atos libidinosos cometidos por dois rapazes em local público no Boulevard Canal em Cabo Frio. Como cidadãos, é fundamental que todos respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
É importante salientar que esse tipo de comportamento não se restringe apenas aos membros da comunidade LGBTI+. Infelizmente, atos como esse ocorrem diariamente em público com pessoas heterossexuais, sendo muitas vezes encarados como piada ou prova de masculinidade. Recentemente, casos de sexo em público na praia do forte e na roda gigante do Cabo Folia envolvendo pessoas heterossexuais foram noticiados.
Apesar disso, é necessário enfatizar que a homofobia ainda é uma realidade em nossa sociedade e muitas vezes atos cometidos por indivíduos LGBTI+ são alvo de julgamentos e preconceitos, recebendo um peso maior do que atos similares cometidos por indivíduos heterossexuais. É fundamental que qualquer tipo de comportamento libidinoso em local público seja condenado, independentemente do gênero ou da sexualidade das pessoas envolvidas.
É importante lembrar que existem locais seguros, apropriados e reservados para a prática de relações sexuais, e que comportamentos inadequados em espaços públicos não só são ilegais, mas também podem ser ofensivos e constrangedores para outras pessoas presentes.
Por fim, pedimos a todas as pessoas que sejam conscientes, respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas”.