Lancha é resgatada Divulgação/ Rede social
Relatos apontam que, por conta de problemas judiciais, a lancha estaria no local há bastante tempo e não contava com a devida manutenção. Consequentemente, a bomba que faz a retirada de água teria parado de funcionar, provocando o afundamento.
A demora para o resgate da lancha gerou uma série de críticas por parte dos moradores, que teriam afirmado que o Boulevard Canal estaria “jogado às traças” e que o Canal do Itajuru estaria parecendo um “cemitério de lanchas”.
“A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) notificou o responsável pela lancha “KAKITOS” para que procedesse com a reflutuação da embarcação, conforme inciso 1.4 da NORMAM-221/DPC.
Cumprindo a determinação da autoridade marítima, a embarcação foi reflutuada no último sábado (28). Além disso, uma equipe de peritos, composta por militares da DelCFrio, foi designada para avaliar eventuais infrações à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA) e às demais Normas da Autoridade Marítima (NORMAM).
Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi instaurado e encontra-se na fase de Instrução. Nessa fase, todos os esforços para apuração dos fatos são empregados, como a coleta de depoimentos, provas e laudo dos peritos, tendo um prazo de noventa dias para a conclusão. Cumpridas as formalidades legais, o inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo (TM), que fará a devida distribuição e autuação, dando vista à Procuradoria Especial da Marinha, a qual adotará as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54. Todavia, somente após o Acórdão protocolado pelo TM, a DelCFrio abrirá o Auto de Infração referente às infrações apontadas no IAFN.
Cabe ressaltar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias)”.
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