Mãe consolando filho (pai dos gêmeos que nunca existiram)Renata Cristiane
Douglas Silva, de 23 anos, companheiro da jovem, afirma estar confuso com toda a situação e pede que a exoneração dos servidores seja revertida. Segundo ele, os profissionais sempre trataram a família com respeito e cuidado. “A gente só quer agora tentar reverter essa situação, porque quem colocou pressão fomos nós. A gente insistiu para que o parto acontecesse logo porque ela tinha exames recentes”, declarou.
A mãe de Douglas, Cristiane Silva, sogra da jovem, também afirmou que se sente responsável pela demissão da equipe. Ela relatou que insistiu para que a internação ocorresse justamente na sexta-feira (21), por considerar o dia com melhor plantão na unidade.
Cristiane contou que, ao longo do dia, ela e o filho pressionaram para que a cesárea fosse realizada sem a realização de novos exames, tendo em vista que a jovem teria realizado outros recentemente. “Fui eu que fiquei pedindo. Coloquei pressão desde cedo porque ela estava em jejum, com os exames todos recentes, e a gente acreditava em tudo. Agora os médicos foram mandados embora e a culpa não é deles”, disse.
A irmã de Douglas, Thainara Silva, de 22 anos, que também está grávida de nove meses, reforça o apelo. De acordo com ela, os mesmos profissionais que atenderam a cunhada são os que acompanham sua gestação. “Eles sempre foram muito atenciosos comigo. O problema nunca foi com eles".
A jovem que teria mantido a falsa gestação também teria relatado, por mensagem de WhatsApp ao companheiro, que foi bem tratada pela equipe durante toda a internação.
Confira as entrevistas:
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