Átila Nunes: "Olho gordo", "mau olhado"...

No Espiritismo o mau olhado é examinado por meio dos fenômenos do espírito encarnado. O blog Jardim Espírita entende como um resultado de uma emissão magnética de vibração mental de alguém que se deixa dominar. Ou é dominado por sentimentos de vibração inferior como a inveja, a competitividade, o rancor, o ódio ou o ciúme.

Sentimentos sem nobreza são descarregados numa onda de pensamentos negativos e de vibrações perversas. Muitas vezes, atinge aquele contra ao qual é dirigido esses pensamentos negativos, perturbadores. E só atinge porque o outro se encontra numa faixa vibratória equivalente.

O pensamento é uma energia eletromagnética. É a mais poderosa no Universo. Parte de um emissor e alcança um ou vários receptores. Essa energia tem densidade, cor e comprimento de onda. Todos nós recebemos e emitimos pensamentos ininterruptamente. E dependendo de como é emitido, pode construir ou destruir. E mais: somada a vontade consciente ou inconsciente, acarretam distúrbios consideráveis afetando pessoas, animais e plantas.

Como o amor tem a sua resposta e transmite uma reação positiva que volta para quem ama, o mal também transmite as energias maléficas. Assim, o mau olhado é ocorrência no campo das vibrações, lembra o Jardim Espírita. Quando se diz que uma pessoa tem o “olho gordo” ou “mau olhado”, capaz de produzir a morte de plantas, de pequenos animais, adoecendo pessoas, isso é a mais pura verdade.

Não é o olhar, é a mente. É a mente que dispara pensamentos venenosos vindos de pessoas egoístas, portadoras de muitas imperfeições (como a maioria de nós), porém, bem piores. Essa onda mental que atinge outra pessoa para a qual é direcionado o pensamento, pode atingir também as plantas e animais de pequeno porte.

Às vezes, as pessoas não têm o conhecimento do chamado poder negativo de que são portadores. É uma questão mental, porque na hora que pessoa mudar de atitude mental, terá um poder curativo. Vai poder ajudar através de vibrações, contribuindo por meio dos fluidos benéficos para o paciente.

O “mau olhado” nada mais é do que a emanação de fluídos nocivos de um indivíduo em direção a outra pessoa. Essas ondas podem ser captadas caso exista uma sintonia mental entre emissor e receptor. Caso contrário, essas mesmas ondas voltam a quem as direcionou, seguindo os princípios da Lei de Ação e Reação.

Os instintos agressivos irradiados no ambiente criam desarmonias até mesmo no reino animal. A diferença é que estes ainda não conquistaram a consciência dos seus atos. No caso dos bebês, eles contam com o carinho e amor da mãe, para não serem afetados pelo mau olhado. As defesas dos sentimentos maternos os protegem, ou seja, o amor materno e o amor do lar criam uma barreira protetora contra as más energias que podem trazer o mau olhado para o bebê, lembra o Jardim Espírita.

Em relação as benzedeiras: são senhoras maduras com desprendimento e sem sentimentos negativos para com o próximo. Elas aplicam um passe sem saber. São pessoas portadoras de um magnetismo que o colocam a serviço do bem. A chamada benzedura ou benzimento é uma modalidade de passe? As benzedeiras, sempre que empregam seu poder magnetismo para a caridade, são expressões humildes do passe de socorro e assistência.

O “mau olhado” ainda existe porque estamos num mundo ainda atrasado moralmente. O planeta Terra é denso, escuro, sendo um dos mais atrasados. O melhor recurso para nos defender dessas energias negativas é rezar. Em qualquer circunstância, fazer prece. Sabe o “Orai e Vigiai” que Jesus nos aconselhou? É a pratica de ações na esfera do bem, exercendo a caridade e o amor ao próximo.