Entre livros, aplausos e forte segurança, Marina Silva encanta Paraty na Flip
Na 23ª Flip, ministra do Meio Ambiente lota a tenda principal, emociona o público e participa de uma noite marcada pelo prestígio literário e por um forte esquema de segurança
Marina Silva na Flip: tenda principal lotada e forte esquema de segurança em noite de aplausos e prestígio - Flip
Marina Silva na Flip: tenda principal lotada e forte esquema de segurança em noite de aplausos e prestígioFlip
Paraty respirou história e prestígio na noite desta sexta-feira (1º de agosto). Entre as ruas de pedra iluminadas pela festa literária mais charmosa do país, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foi recebida como uma das grandes atrações da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).
O bastidor da segurança A participação da ministra teve um dos esquemas de segurança mais visíveis desta edição da Flip. Detectores de metal, revistas e controle de acesso à tenda principal chamaram atenção do público. A movimentação discreta de seguranças e o fluxo organizado criaram um clima de atenção especial, reforçando a dimensão do evento.
Pouco depois, Marina lotou a tenda principal para a mesa “O Lugar da Floresta”, mediada por Aline Midlej. A plateia, atenta, aplaudiu de pé quando ela disse: — “Não precisaremos de heróis quando todos forem ativistas da floresta.”
A frase ecoou pela tenda e ganhou as ruas, que seguiam movimentadas com cafés e livrarias cheios de escritores, jornalistas e curiosos comentando o momento. Foi aquela típica cena de Flip em que a literatura se mistura à vida real e a cidade colonial vira palco de prestígio e reflexão.
Entre uma fala e outra, Marina reforçou que o Brasil carrega “a responsabilidade de proteger o que sustenta a vida no planeta” e que é urgente lembrar que “somos sustentados pela natureza”. Em tempos de COP30 à vista, o recado foi coletivo: era para todos ali.
Na saída da tenda, Marina foi cercada por leitores, jornalistas e curiosos. O reflexo da luz dos postes coloniais nas pedras molhadas pela maré alta deu um brilho quase cinematográfico à cena. Entre selfies e cumprimentos, ela seguiu paciente — naquela noite, Paraty era só literatura, floresta e encantamento sob atenção reforçada.
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