Talvez você já tenha ouvido essa expressão inúmeras vezes: “Quando um não quer, dois não brigam.” Cresci ouvindo isso do meu pai, e essa máxima sempre orientou nossa casa a viver em paz. Defendemos a justiça, buscamos a equidade, mas sempre conservamos o vínculo da paz.
Se olharmos para os relacionamentos que temos – sejam amizades, casamentos ou convivências diárias, perceberemos que as maiores crises muitas vezes nascem dos melhores vínculos. Não porque o relacionamento seja ruim, mas porque alguém, em algum momento, acendeu o pavio.
Quando o pavio é aceso, o ambiente se torna minado. Trocas de farpas surgem, pessoas tentam medir forças, buscando a melhor posição, muitas vezes deixando a razão de lado. Nessas situações, insistir na disputa pode ser um erro maior do que a própria crise.
A grande sabedoria está em aceitar e reconhecer. Existem pessoas que jamais mudarão, por mais que você tente. E quando isso acontece, há duas opções: tolerar ou manter distância. Nem sempre conseguiremos fazer as pessoas enxergarem as coisas como vemos, mas o que realmente importa é manter a paz dentro de nós.
Jesus foi chamado Príncipe da Paz. Ele estabeleceu um reino fundamentado na paz e nos deixou essa herança. Isso significa que devemos escolher a paz, mesmo quando o cenário ao nosso redor for de conflito. Às vezes, ceder não é perder, mas sim demonstrar sabedoria.
O conflito sempre precisará de dois lados para existir. Se um deles decide não alimentar a chama da discórdia, a briga perde sua força. Escolher a paz não é sinal de fraqueza, mas de força interior. Afinal, os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que promovem a paz.
Ore Comigo:
“Senhor, ajuda-me a escolher a paz em todas as situações. Que eu não seja aquele que acende o pavio, mas sim aquele que traz equilíbrio e paz. Em nome de Jesus, amém.”