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Sudoeste, a poucos quilômetros da Esplanada, a portas bem fechadas. Os celulares eram deixados em caixa com um ajudante na portaria. Não houve participação de integrante da cúpula das Forças, mas em duas delas oficiais de alta patente apareceram. A única pauta era buscar, na Constituição, ou até fora “das quatro linhas”, argumentos e planos para evitar a posse de Lula como presidente da República. A turma aloprada se desmobilizou quando Bolsonaro decidiu viajar para Orlando.
O governador Eduardo Leite (RS) tenta destravar batalha judicial sobre a privatização da companhia de saneamento, a Corsan. A empresa foi vendida por R$ 4,5 bilhões em dezembro para a AEGEA, mas o Sindiágua, dos funcionários, conseguiu liminares para impedir o negócio. Alega que o preço foi subvalorizado e não há plano claro de manutenção dos funcionários. Aponta que em outros países negócios do tipo estão
sendo revertidos. A assessoria da AEGEA informa que “está pronta para fazer os pagamentos e investimentos previstos no processo de desestatização”.
A constatação de grãos-petistas é de que Lula da Silva perdeu o timing na transição do governo. Com receio de abrir a gestão sem governabilidade, entregou tudo ao então deputado bolsonarista Arthur Lira. Não adianta agora culpar articulação de Alexandre
Padilha nas derrotas na Câmara. Lira manda no governo hoje. E no Congresso.
O clima é tenso na Câmara com a CPI do MST. Em especial para dois deputados do PT da Bahia, que temem ser citados por ligação com os movimentos: Valmir Assunção, ex-sem-terra, e Ivoneide Caetano, ambos eleitos no rastro de votos vindos, também, de
invasões a fazendas no Sul da Bahia.
Os Krenak ganharam sua terra após anos de demanda junto ao Governo. A Funai oficilizou a demarcação do antropólogo Rodrigo Nacif. A Terra Indígena Krenak de Sete Salões terá 16.595 hectares e perímetro de 131 km, parte às margens do Rio Doce, em
Minas Gerais, na região de Conselheiro Pena, Itueta, e Santa Rita do Itueto.
Um grupo de aposentados da Petrobras, beneficiários do fundo de pensão da petroleira, o Petros, iniciou na terça-feira uma vigília em frente à sede em Salvador. Reclamam da mordida de até 40% do pagamento mensal para cobrir os rombos que a operação Lava
Jato descobriu. E exigem repasses pendentes da empresa para o fundo.
Colaboraram Equipes DF, SP, RJ e BA
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