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Fernando Haddad não é o primeiro ministro da Fazenda a ser flambado pelo fogo amigo do próprio partido. Na véspera do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o então chefe da pasta, Joaquim Levy, caiu após reveses de seu plano de austeridade para reequilibrar as contas públicas. Dilma demitiu o economista após duras críticas públicas de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) e do então ex-presidente Lula da Silva. Por coincidência, a atual cizânia entre Haddad e a cúpula do PT gira em torno da condução da política fiscal do governo, taxada pelo partido de "austericídio fiscal". O ministro da Fazenda do primeiro Governo Lula, em 2003, Antonio Palocci, também foi alvo da ala radical do partido, que se opunha, à época, à reforma da Previdência e à taxa de juros no patamar de 25,5% ao ano.
Central Padilha
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não tem tido paz e descanso no começo do ano. Virou uma central de atendimento de deputados e senadores, que buscam resposta ao veto do presidente Lula da Silva ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa o pagamento integral até 30 de junho de 2024 das emendas. Tergiversa e se esquiva ao colocar o veto na conta das equipes da Fazenda e Planejamento.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não tem tido paz e descanso no começo do ano. Virou uma central de atendimento de deputados e senadores, que buscam resposta ao veto do presidente Lula da Silva ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa o pagamento integral até 30 de junho de 2024 das emendas. Tergiversa e se esquiva ao colocar o veto na conta das equipes da Fazenda e Planejamento.
No encalço
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara está no encalço do ministro dos Transportes, Renan Filho. Dias antes do recesso parlamentar, o colegiado mandou à pasta um ofício cobrando explicações sobre a alocação de mais de R$ 185 milhões em projetos considerados inviáveis pelo Tribunal de Contas da União no âmbito do investimento logístico do PAC. Ainda não teve resposta.
De camarote
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, assistem inertes à paralisação dos servidores do órgão. E o movimento tende a se alastrar, com a adesão de servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Usualmente midiático, Agostinho não se manifestou sobre a paralisação.
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara está no encalço do ministro dos Transportes, Renan Filho. Dias antes do recesso parlamentar, o colegiado mandou à pasta um ofício cobrando explicações sobre a alocação de mais de R$ 185 milhões em projetos considerados inviáveis pelo Tribunal de Contas da União no âmbito do investimento logístico do PAC. Ainda não teve resposta.
De camarote
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, assistem inertes à paralisação dos servidores do órgão. E o movimento tende a se alastrar, com a adesão de servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Usualmente midiático, Agostinho não se manifestou sobre a paralisação.
Volta do visto
Turistas do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos serão obrigados a apresentar um visto para entrarem no Brasil a partir do próximo dia 10 de janeiro. Na data, passa a valer a decisão do governo do presidente Lula da Silva que derruba uma medida unilateral do então presidente Jair Bolsonaro, em junho de 2019.
Turistas do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos serão obrigados a apresentar um visto para entrarem no Brasil a partir do próximo dia 10 de janeiro. Na data, passa a valer a decisão do governo do presidente Lula da Silva que derruba uma medida unilateral do então presidente Jair Bolsonaro, em junho de 2019.
Cenário pavimentado
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) considera um cenário de juros em queda, inflação controlada e crescimento do PIB ao projetar aumento de 7% no volume de emplacamentos em 2024. A entidade também estima que o volume de veículos produzidos possa chegar a 2,47 milhões de unidades – um crescimento de 4,7%.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) considera um cenário de juros em queda, inflação controlada e crescimento do PIB ao projetar aumento de 7% no volume de emplacamentos em 2024. A entidade também estima que o volume de veículos produzidos possa chegar a 2,47 milhões de unidades – um crescimento de 4,7%.
Sob ordem de Barroso
Um gerente da Caixa mandou ofício ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, no qual informa ter feito depósitos para municípios da Região Metropolitana de Maceió (R$ 703 mi). O valor se refere a uma parte do R$ 1 bilhão que havia sido bloqueado referente à privatização da companhia de saneamento, a Casal. Secretário de Governo de Alagoas, Vitor Pereira usou as redes para dizer que havia sido o governo alagoano o responsável pelos depósitos. Esqueceu de dizer que foram feitos pela Caixa sob ordem de Barroso.
Um gerente da Caixa mandou ofício ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, no qual informa ter feito depósitos para municípios da Região Metropolitana de Maceió (R$ 703 mi). O valor se refere a uma parte do R$ 1 bilhão que havia sido bloqueado referente à privatização da companhia de saneamento, a Casal. Secretário de Governo de Alagoas, Vitor Pereira usou as redes para dizer que havia sido o governo alagoano o responsável pelos depósitos. Esqueceu de dizer que foram feitos pela Caixa sob ordem de Barroso.
ESPLANADEIRA
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Leandro Mazzini
Com Walmor Parente, Carol Purificação e Tom Camilo
Com Walmor Parente, Carol Purificação e Tom Camilo
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