Pelo entendimento, Deolane pode exercer o direito a não se autoincriminar e deixar de comparecer à CPIReprodução/Instagram
A ex-Fazenda falou sobre o assunto nos stories do Instagram e disse que se pronunciará oficialmente sobre o caso em breve. “Sobre a CPI… Prometo que na terça-feira (17/06), após a votação do relatório no Senado, venho aqui falar com todos vocês… Indignada??? Não estou, talvez aprendi a conviver com esse preconceito estrutural assolado em um país em que uma mulher nunca pode nada, principalmente ‘se meter’ a fazer algo liderado por homens, que no presente caso foram isentos de uma propositura de indiciamento, não é?”, iniciou ela.
A criadora de conteúdo garantiu que sempre trabalhou dentro da legalidade e ainda questionou o motivo de existirem outras pessoas que não fizeram o mesmo e também não tiveram os nomes incluídos no relatório. “Minha luta é contra o sistema, é contra quem usa a máquina do Judiciário para satisfazer interesses próprios. Eu sempre trabalhei dentro dos limites da lei, sempre declarei meus impostos e fui transparente nas minhas publicidades, diferente de muitos que estão por aí, livres e passando batido… Mas por quê??? Vamos entender juntos???? A pessoa aqui não tem dom pra vítima!!!”, disse.
O documento aponta que a advogada estaria envolvida como sócia não declarada da plataforma de apostas ZeroUm. A responsável pelo relatório também afirma que a influenciadora promove “ostensivamente a atividade ilegal em suas redes sociais”.
Além de Deolane Bezerra, o nome de Virginia Fonseca e outras 14 pessoas foram adicionados à lista de indiciamentos propostos pela relatora da CPI, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Apesar disso, como já citado anteriormente, eles são apenas sugestões, e caberá ao Ministério Público decidir quem realmente vai ser levado à Justiça.

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