Marina do MST coloca lenha na fogueira em clássica treta gastronômica
A deputada se envolveu na disputa que divide Rio e Niterói sobre "joelho" ou "italiano"
A parlamentar brincou com a situação em que encontrou uma placa se referindo ao salgado "joelho" como "italiano", forma como é conhecido em Niterói. - Reprodução / Redes sociais
A parlamentar brincou com a situação em que encontrou uma placa se referindo ao salgado "joelho" como "italiano", forma como é conhecido em Niterói.Reprodução / Redes sociais
A deputada Marina do MST (PT) reacendeu as chamas de uma clássica discussão gastronômica ao postar a foto de um salgado de queijo e presunto — popularmente conhecido na capital fluminense como “joelho” — em pleno Café Gaúcho, tradicional ponto da boemia carioca, no Buraco do Lume, bem em frente à Alerj. Até aí, era só um salgado na prateleira… mas na descrição da iguaria estava escrito “italiano”, forma como é chamado em Niterói, onde virou um símbolo. A parlamentar ficou chocada com a situação e brincou com a secretária de Direitos Humanos da cidade, Nadine Borges. “Como assim? As gírias niteroienses invadiram mesmo o Rio”, disse.
A publicação rendeu vários comentários de pessoas se digladiando para emplacar o nome “correto”. Na defesa da gíria niteroiense, Borges usou até mesmo o famoso bloco carnavalesco da cidade “Italiano não é Joelho”. No lado de cá da ponte, o historiador Luiz Antônio Simas, frequentador assíduo do bar, entrou na brincadeira e disse ter ficado surpresa com a heresia. O sambista Gabriel da Muda, do Samba do Trabalhador e renomado crítico de bares, já avisou que vai ao estabelecimento "tirar satisfações" quanto à descrição — conhecendo bem o moço, é melhor o Gaúcho aumentar o estoque de chopp.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.
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