Sessão plenária da Câmara Municipal do Rio nesta quinta-feira (30)Reprodução
Apresentando a proposta, a vereadora Mônica Benício (PSOL) bem que tentou explicar — algumas vezes — o objetivo do PL de esclarecer sobre os direitos das mulheres em caso de violência sexual, mas o bafafá já estava formado. Uma emenda dos parlamentares Rogério Amorim (PTB) e Marcio Santos — outrora conhecido como Marcinho do PT e atualmente filiado ao PTB — propunha a retirada do texto do cartaz não só a menção ao aborto garantido em lei, como também o acesso à prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/AIDS, Contracepção de emergência e Gravidez. Por outro lado, a proposta da dupla incluía um estímulo à formalização de denúncia. A sessão se transformou num bate-boca e houve até quem chamasse a parlamentar de “assassina”.
Gritos de “aborto é crime” tomaram conta da galeria, e o apoiadores do projeto pediram uma providência do presidente da Mesa, Carlo Caiado (PSD). Enquanto isso, o vereador Edson Santos (PT) pediu que os mais exaltados fossem retirados.
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