Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de JaneiroDivulgação
Politécnica da UFRJ aproveita reforma curricular para mirar evasão de negros
Segundo pesquisa da Pró-Reitoria de Graduação, só 42% dos alunos negros de engenharia chegam ao fim do curso; entre brancos, índice é de 90%
A Escola Politécnica da UFRJ vai aproveitar a reforma curricular em discussão este ano para avançar em uma das principais demandas dos estudantes: mexer no ensino de Cálculo. A disciplina é uma das primeiras a serem ministradas e também uma das responsáveis pela disparidade racial na evasão de alunos. Enquanto 90% dos brancos se formam, apenas 42% dos negros chegam ao sonhado diploma. Na aula inaugural do Curso André Rebouças, projeto de apoio pedagógico para alunos cotistas, a diretora Cláudia Morgado prometeu levar propostas de mudanças na metodologia ou carga horária ao Instituto de Matemática. Para a deputada Renata Souza a diferença nos índices de sucesso mostra o racismo institucional que perpassa diversas instituições.
*Com colaboração do estagiário Gustavo Braz
Picadinho
A comemoração pelos 100 anos da Portela no Corcovado não será a única. Em junho, a escola vai receber a Medalha Pedro Ernesto, em homenagem já aprovada pela Câmara.
A cidade do Rio vai receber na semana que vem (dias 18 e 19), a 114ª edição do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana, no Hotel Lagune.
A Cedae planta hoje, nas margens do Rio Guandu, em Queimados, 1.980 mudas nativas da Mata Atlântica — dez para cada gol marcado no Campeonato Estadual.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.