Propostas do Brasil para Bioeconomia e Mercado de Carbono na COP30foto divulgação
Duas pesquisas, em fase final de compilação, vão ser apresentadas durante a COP30 disponibilizando mapeamentos estratégicos com focos na Bioeconomia e no Mercado de Carbono trazendo a visão do setor privado. Foram encomendadas pela ICC Brasil (International Chamber of Commerce), braço nacional da maior organização empresarial do mundo.
Em encontros prévios foram afinadas as diretrizes da Comissão Global de Meio Ambiente e Energia, liderada no Brasil pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e seus comitês nacionais regionais com colaboração de representantes da Suécia, Finlândia, Holanda e Estados Unidos. Esses nações compartilharam suas estratégias de engajamento e experiências visando uma cooperação global para o avanço da agenda climática.
Bioeconomia
Neste segmento, foi encomendado um Raio-x buscando alternativas viáveis e potencialidades para promove o uso sustentável dos recursos naturais por meio da ciência, tecnologia e inovação. Nele, destacam-se iniciativas como o desenvolvimento de produtos e serviços - incluindo cosméticos, alimentos, medicamentos e soluções ambientais — que geram valor econômico com responsabilidade social e ambiental.
"A Confederação continuará acompanhando os desdobramentos da COP30 e promovendo espaços de diálogo com seus associados, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a competitividade responsável”, afirma Thainy Bressan, especialista em Sustentabilidade da Assessoria de Gestão das Representações (AGR).
Mercado de Carbono
Já o outro estudo apresenta um panorama das oportunidades, potencialidades e desafios do no segmento de Carbono no país, com foco em como as empresas podem utilizar mecanismos de compensação de emissões para colaborar com a transição rumo a uma economia de baixo impacto.
Já o outro estudo apresenta um panorama das oportunidades, potencialidades e desafios do no segmento de Carbono no país, com foco em como as empresas podem utilizar mecanismos de compensação de emissões para colaborar com a transição rumo a uma economia de baixo impacto.
Além desses dois eixos focais, o empresariado brasileiro ainda vai apresentar relatórios sobre poluição plástica, finanças sustentáveis, biodiversidade, economia circular, inteligência artificial e políticas de concorrência de menor impacto.
A ICC reforçou ainda seu compromisso com o Acordo de Paris e a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C, promovendo a campanha "Opportunity of a Lifetime" como forma de mobilizar o setor privado global. Apesar da disputa por visibilidade em torno da conferência, o protagonismo da COP30 não pode se limitar a líderes políticos ou gestores públicos e líderes empresariais. O verdadeiro avanço dependerá de um pacto consciente e proativo entre todos os setores da sociedade.
Protagonismo da Sociedade
As conquistas e compromissos climáticos precisam envolver organizações da sociedade civil, o setor empresarial e toda a engrenagem administrativa e humana que move a economia. Faltando apenas um mês para a 30ª edição da Conferência das Partes, que pela primeira vez será realizada em um estado amazônico — o Pará —, este é um momento decisivo para o alinhamento de todos os atores
A COP30 representa uma oportunidade histórica para o Brasil e para o setor empresarial nacional, que poderá demonstrar seu compromisso com soluções sustentáveis e com a construção de uma economia de baixo carbono.
“A CNC, por meio do programa Ecos de Sustentabilidade, reconhece a importância de integrar essas pautas à realidade das empresas brasileiras, promovendo conhecimento, inovação e articulação institucional", sintetiza afirma Thainy Bressan.
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