Benny Briolly e rapaz vítima da agressãoReprodução
O triste episódio aconteceu na noite de 7 de agosto, quando o garçom de uma pizzaria - que já vinha sendo alvo de ofensas e humilhações no ambiente de trabalho por ser casado com uma mulher trans - foi agredido e ameaçado de morte pelo marido de uma colega de trabalho que praticava as ofensas. Benny classificou o episódio como exemplo de "LGBTfobia recreativa" - preconceito disfarçado de piada, que reforça estigmas e, muitas vezes, culmina em violência física.
"Essa violência afasta pessoas LGBTQIAPN+ do trabalho, da escola e até de suas casas, e pode ter consequências fatais. O ódio é um risco para todos, não apenas para quem se identifica como LGBT", afirmou, destacando que, neste caso, a vítima é um homem cis e heterossexual.
A vereadora informou, ainda, que está prestando acolhimento à vítima e acompanhando o caso para garantir justiça. "Homofóbicos e transfóbicos querem nossos corpos nas sombras, mas nós não voltaremos para as esquinas", declarou Benny.
Entidades e ongs LGBTI+ da Região dos Lagos, como Aldeia Diversidade, Arraial Free, Centro de Cidadania LGBT da Baixada Litorânea e Diversiguaba já confirmaram presença.

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