Publicado 25/02/2021 16:42 | Atualizado 25/02/2021 19:38
O prefeito Eduardo Paes (DEM) detalha nesta sexta-feira aos vereadores cariocas as propostas que compõem o plano de austeridade da Prefeitura do Rio de Janeiro. A reforma previdenciária integra esse pacote e é o projeto considerado, até então, mais polêmico pelos parlamentares. Tanto que a matéria só deve ser votada após a análise de outros assuntos pelo plenário da Casa.
O Município do Rio - assim como outras prefeituras e governos estaduais — deve seguir as diretrizes estabelecidas pela Emenda Constitucional 103/19 (Reforma da Previdência nacional). De acordo com a nova legislação, os entes têm que adequar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores. Hoje, o desconto do funcionalismo carioca é de 11%, e a proposta deve subir a alíquota para 14%, como prevê a norma federal.
Como a coluna informou em 17 de janeiro, o Previ-Rio — autarquia que administra o Funprevi, fundo previdenciário dos servidores municipais — estava elaborando um plano de recuperação da previdência, o que inclui não só o aumento da alíquota (que virá na reforma), mas uma nova lei de capitalização.
"Serão necessárias outras fontes, só isso (aumento do desconto) não vai ser suficiente. Fazendo esse plano (de capitalização), a ideia é colocar todas as fontes dentro de uma lei, porque assim está tudo legalizado e o fundo caminha dentro de um planejamento", detalhou.
Melissa enfatizou ainda que, no caso da mudança da contribuição do funcionalismo, a prefeitura também terá que repassar ao fundo um percentual maior (referente à contribuição patronal): "(A adequação de alíquota) Isso foi determinado pela EC 103. É importante lembrar que, se aumentar a contribuição do servidor, automaticamente, a contribuição patronal vai para 28%. Então, é algo que vai ter a contrapartida do Tesouro".
Atualmente, a folha de pagamentos da previdência municipal supera as receitas do fundo em aproximadamente R$ 1 bilhão por ano, sendo sempre necessário aporte do Tesouro.
Melissa enfatizou ainda que, no caso da mudança da contribuição do funcionalismo, a prefeitura também terá que repassar ao fundo um percentual maior (referente à contribuição patronal): "(A adequação de alíquota) Isso foi determinado pela EC 103. É importante lembrar que, se aumentar a contribuição do servidor, automaticamente, a contribuição patronal vai para 28%. Então, é algo que vai ter a contrapartida do Tesouro".
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