Renata Gaspar - Globo/Estevam Avellar
Renata GasparGlobo/Estevam Avellar
Por Gabriel Sobreira

Rio - No domingo passado, dia 30, Renata Gaspar se despediu da primeira temporada de 'Pais de Primeira', série da Globo, mas ela não fica muito tempo afastada da TV. No próximo dia 15, a atriz volta ao ar na estreia da sexta e última temporada do 'Tá no Ar: A TV na TV'.

"O programa sempre vem com o 'pé na porta'. A gente fala de tudo na cara e vai continuar assim. Mas acho que esta temporada a gente pensou em entregar também uma leveza para as pessoas. Isso foi muito pensado entre os roteiristas e tudo mais", adianta Renata.

MAIS LEVE

Ela fala que esse movimento da atração vem muito em função do momento em que vivemos, de opiniões extremistas, quase guerra entre amigos e famílias. "Estamos em um momento muito delicado e, às vezes, mexer em alguns lugares é um pouco perigoso. Não que o 'Tá No Ar' não faça isso (mexer em pontos espinhosos), mas vai ser um lugar onde a gente vai tentar leveza para as pessoas. Vamos rir, vamos lembrar que pode ter leveza nisso. Acho que esta temporada tem essa cara", completa.

Renata defende que o programa exige dos atores sempre uma disponibilidade e prontidão, já que no mesmo dia, eles vivem vários personagens e precisam de agilidade para entrar em mentalidades tão diferentes. E isso é um dos grandes aprendizados que ela vai levar na vida. "Às vezes, a pessoa pode julgar: 'Ah, essa cena é muito pequenininha'. E não dá nada por ela. Mas o 'Tá No Ar' é todo cheio de cenas pequenininhas, que depois você vê ficar um megaprograma", comemora.

Quando observa todo o caminho percorrido pela atração, Renata diz que é emocionante participar do projeto do 'Tá no Ar'. "O programa acompanhou muito a nossa trajetória aqui na Globo. São quatro anos e são seis temporadas. A gente formou uma família gigante, a gente se ama muito, se fala todo dia, até quando não está gravando, se encontra muito, vê todos os episódios juntos. Vai ser estranho quando isso acabar", frisa.

FIM ESPERADO

Apesar de ficar com o coração apertado com o clima de despedida, a paulistana de 32 anos conta que foi uma das defensoras de que o momento de o programa acabar era agora.

"Tem uma hora que tem que acabar, senão perde o 'timing'. Acho que estamos acabando num momento ótimo, em um ponto alto. Acho que tem que vir outras coisas, acho que a gente tem que se renovar. Uma hora tem que caminhar para frente, se atualizar", defende ela, que é uma das protagonistas de 'Pais de Primeira', que volta com segunda temporada no segundo semestre.

"'Pais de Primeira' dá voz para essa geração de pais que está no formato superdiferente, mães que continuam na sua carreira, o filho que fica na creche cedo. Na segunda temporada, a gente vai tratar isso bem. E todas as questões de dividir as tarefas entre pai e mãe. A gente fala de muitos assuntos através da maternidade, o feminismo dentre eles. Estamos sendo porta-vozes de pessoas que querem dizer que não é só uma maravilha ser mãe, é uma maravilha, mas tem barra pesada também", entrega, aos risos.

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