Stela ( Adriana Esteves ), Vera ( Fernanda D'Umbra ) , Eugênia ( Paula Possani ), Daiane ( Jéssica Ellen ) e Maria José ( Hermila Guedes ) - Globo/Ramon Vasconcelos
Stela ( Adriana Esteves ), Vera ( Fernanda D'Umbra ) , Eugênia ( Paula Possani ), Daiane ( Jéssica Ellen ) e Maria José ( Hermila Guedes )Globo/Ramon Vasconcelos
Por O Dia

Rio - Gravada em novembro de 2017, a série 'Assédio', feita exclusivamente para o Globoplay (disponível para assinantes), chegará à tela da Globo no dia 3 de maio. A produção conta a história de uma rede de mulheres que se forma para denunciar uma série de abusos sexuais cometidos por um médico bem-sucedido e respeitado: Roger Sadala (Antonio Calloni). A saga começa quando uma dessas mulheres rompe o silêncio e torna público o que até então era restrito ao consultório.

A trama é inspirada no caso do ex-médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana, que foi condenado a 181 anos de prisão por 56 condutas de abuso de pacientes mulheres caracterizadas como estupro. Além de Calloni no papel do médico, estão no elenco Adriana Esteves, Paolla Oliveira, Mariana Lima, Elisa Volpatto, Fernanda D'Umbra, Paula Possani, Jéssica Ellen e Hermila Guedes. E tem participações de Vera Fischer, Mônica Iozzi e Bárbara Paz, entre outras.

"Vamos falar sobre essas mulheres que em algum momento deixam de ser apenas vítimas de assédio e violência sexual e passam a ser protagonistas das suas histórias. Vamos falar de uma sociedade que há muito tempo está calcada em um modelo machista de funcionamento, de coisas que são consideradas naturais e normais, e não deveriam ser", explica a autora Maria Camargo.

"Estamos falando de mulheres que são atacadas por um médico especialista em fertilização. São mulheres que estão com uma fragilidade emocional, que desejam muito um filho e se sentem fracassadas por não ter. Então, recorrem a esse homem, como última esperança de realizar esse sonho", diz.

A diretora artística Amora Mautner acredita que ter muitas mulheres envolvidas na série ajudou na concepção de todo o projeto. "Temos a sensação comum de já termos sido assediadas em algum momento da vida, em algum aspecto", conta ela, explicando ainda o conceito da escalação das atrizes. "Desde o início, como o conceito era ser plural, representar várias mulheres e vítimas, fizemos uma escalação que misturou grandes nomes da TV com pessoas ainda não tão conhecidas do grande público, mas muito prestigiadas no teatro. Todos estão brilhantes".

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