Heloísa Périssé é a primeira-dama Socorro, em 'Cine Holliúdi' - Globo/Marcos Rosa
Heloísa Périssé é a primeira-dama Socorro, em 'Cine Holliúdi'Globo/Marcos Rosa
Por O Dia

Imagina um marido que faça tudo para agradar a mulher. Assim é o relacionamento entre o prefeito Olegário (Matheus Nachtergaele) e a primeira-dama, Maria do Socorro (Heloísa Périssé), em 'Cine Holliúdi', série que estreia dia 7 de maio na Globo.

Ambientada na fictícia cidade de Pitombas, no interior do Ceará, a produção mostra um prefeito que é um diplomata nato, acostumado a levar o povo na lábia. Não chega a ser mau, mas não tem nada de correto. Cheio de pompa, ele manda e desmanda na cidade, fala grosso no gabinete, mas quando se trata da companheira, ele vira uma candura de pessoa.

Vinda diretamente de São Paulo, Maria do Socorro, ou "Currinha" para o apaixonado prefeito, é vaidosa e ciumenta, controla Olegário na palma da mão e sempre consegue o que quer, mesmo que a custo dos cofres da prefeitura. Ela chega ao município com a filha, Marylin (Letícia Colin), e o desejo de modernizar a cidade.

"Essa mulher é vaidosa, cheia de poses, mas tem o coração bom, é apaixonada pela filha. Chega a Pitombas numa pompa, e a cidade a acolhe. E ela vai transformando o Olegário, ele morre de medo dela. É engraçada a relação dos dois. O prefeito grita com um, se faz de macho com outro, mas com a Maria do Socorro ele é um passarinho", brinca Heloísa Périssé.

"O que move um personagem como o Olegário são os interesses próprios, os interesses particulares. As características do querer tudo para si se transformam em um egoísmo quase infantil, em narcisismo, em ignorância. É uma crítica social e política de um jeito que só a comédia pode fazer", acrescenta Nachtergaele.

TV NA PRAÇA

Disposta a entreter a filha, Maria do Socorro pede que o marido arrume uma TV para a jovem. Como ele desvia dinheiro para conseguir o aparelho, Olegário coloca a TV em uma praça pública para todos assistirem, assim não pode ser acusado de desvio de verbas. O problema é que essa medida lota a praça, e as pessoas deixam de frequentar o cinema local, administrado por Francisgleydisson (Edmilson Filho), que se vê obrigado a encontrar formas de se reinventar e não deixar sua arte acabar.

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