Luciano Huck participa do podcast PodpahReprodução de vídeo

Rio - Luciano Huck, 51 anos, voltou a comentar a possibilidade de se candidatar ao cargo de presidente da república em entrevista ao podcast "Podpah", comandado por Igão e Mítico, na noite desta quarta-feira. O apresentador disse que não tem medo de assumir esta função e falou sobre seu desejo de viver em um país mais justo e com novas lideranças. 
"Eu não tenho medo disso, não, do fundo do meu coração, mas eu não tenho essa vaidade. Não tenho essa vaidade. Todo mundo que quis na vida, nunca foi. Isso é destino. Então, o que eu sei é que não saí do debate. A fumaça não volta para dentro da garrafa, entendeu? Eu quero, quando a gente sentar aqui de novo, daqui 20 anos, que a gente viva num país mais justo. Então, eu acho que a gente tem que formar novas liderança, debater as ideias que, de fato, resolvam o nosso problema", explicou.
"Não adianta a gente ficar com uma direita intransigente e eu não acho que a esquerda no Brasil seja uma esquerda radical, uma esquerda atrasada", completou. 
Em seguida, o marido de Angélica comentou a divisão dos brasileiros na última eleição, entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. "Antes desse país dividido e polarizado, por pensar diferente você não era inimigo. Hoje em dia quem vai me criticar que eu estou aqui é o cara que não vota no cara que eu votei. Beleza a gente debater porque, se a gente deixar a coisa dividida, vai ser sempre um lado ou outro, a gente não vai trocar ideia. A gente perdeu a capacidade de ouvir. A internet dá voz para todos os idiotas possíveis. A gente tem que voltar a ter a capacidade de dialogar, de ouvir, de despressurizar o sistema do ódio, a aprender o ouvir, a voltar a discordar", opinou. 
Na entrevista, Luciano também relembrou que fala sobre a potência das favelas há anos. "Pô, eu estou falando da potência das favelas muito antes de virar modinha. Tudo vira 'lugar de fala'. Estou falando de favela há 20 anos, mostrando a potência das favelas há 20, 22 anos. Eu gosto das quebradas."