Thaila AyalaReprodução / Instagram

Rio - Thaila Ayala voltou a falar sobre a cirurgia a que sua filha de apenas dois meses foi submetida, após ser diagnosticada com CIV (Comunicação Interventricular), um tipo de cardiopatia congênita. Nesta quarta-feira, a atriz de 37 anos dividiu um desabafo com os seguidores sobre a tensão das horas que antecederam o procedimento.
"Nada te prepara para esse dia, para esse momento. A caminho da cirurgia! A caminho de entregar minha filha sem saber se receberia ela de volta. Eu confesso que cheguei até o dia da cirurgia bem, forte, firme MUITO CONFIANTE! Minha irmã um dia falou 'você deve estar numa agonia só né?' e eu respondi do fundo do coração 'QUEM CRÊ EM DEUS NÃO VIVE EM AGONIA' e era exatamente assim que eu estava me sentindo. Até a noite anterior", começou a artista, na legenda da foto em que aparece segurando a caçula, que é fruto do casamento com Renato Góes. Os dois também são pais de um menino de um ano.
Na sequência, Thaila abriu o jogo sobre as emoções que sentiu ao cogitar a possibilidade da filha não resistir à operação: "Pensar que aquela noite poderia ser a última, era como se as horas se esfarelassem e escorressem pelos meus dedos. Cada segundo doía, doía demais. Nunca senti tanta vontade de PARAR O TEMPO! Eu sabia de todo meu coração que Deus estava cuidando de tudo, TUDO, mas e se a vontade de Deus não fosse a mesma que a minha, eu sabia que ele estava do meu lado cada segundo, eu sentia o seu abraço apertado, ouvia sua voz dizendo 'eu tô aqui, sou teu pai, desamparada você não está. Confia!'", escreveu.
A atriz também relatou o momento em que levou a pequena para a sala de cirurgia: "Me deixaram ficar até ela apagar, colocaram a máscara de gás no rostinho dela e ela tentando se soltar olhando para mim como quem pede 'socorro, mamãe, me ajuda'. Foi quando eu fui até o ouvido dela e cantei 'um dia, gatinha manhosa, eu prendo você no meu coração', que é a música que a gente canta desde que ela nasceu e que ela acalma na hora, ela acalmou e deixou ser anestesiada. Eu vi os olhinhos dela se fecharem. Ali meu mundo parou. Eu tive que ser carregada literalmente para fora da sala, era impossível deixá-la lá. E foram horas mais densas da história", continuou.
"Aqui faltam palavras para conseguir descrever o que são essas horas. Até o telefonema 'ela está bem, deu tudo certo'!. E aí também me falta vocabulário para tentar explicar o que é esse sentimento. O tamanho da gratidão é maior do que nós mesmos! É bonito demais, gostaria de viver para sempre com esse tamanho de gratidão no peito. Porque é tão maior que qualquer coisa e tudo junto, que a vida seria completamente diferente. Seguirei tentando! Obrigada, Deus!", encerrou Thaila.
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