Alok reencontra o pai, Juarez PetrilloReprodução do Instagram

Rio - Alok, de 32 anos, se emocionou ao reencontrar o pai, Juarez Petrillo, que se apresentaria como DJ em uma rave que foi invadida por militantes do Hamas durante o ataque a Israel, no último sábado (7). O artista compartilhou, no Instagram, na noite desta quarta-feira, alguns registros dos dois juntinhos. "Que alívio poder te abraçar pai!", escreveu na legenda. 
Mulher de Alok, Romana Novais vibrou com o reencontro dos dois. "Amém, graças a Deus", comentou. Famosos como Ticiane Pinheiro, Lucas Lucco, Murilo Huff também reagiram a publicação. 
Na última segunda-feira, Alok contou aos fãs que não sabia que o pai estava em Israel. "Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet", disse o artista, que citou os momentos de terror que Juarez viveu.  
"Meu pai estava no evento, que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas lá... Ele estava no evento, prestes a se apresentar, quando começou a ter um bombardeio. O evento foi interrompido e a polícia começou a evacuar. Ele conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá", explicou.
Na mesma publicação o DJ informou que seu Juarez, apesar de ser o criador da marca Universo Paralello, não foi o organizador do evento. "Não é verdade. Tanto que se vocês verem na mídia internacional, não associam meu pai a isso", garantiu. 
"Meu pai é o idealizador de um festival chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos. É o maior festival de arte, música e cultura alternativa da América Latina. É um festival conhecido mundialmente, diversos turistas, estrangeiros, frequentam. Existe o interesse de diversos produtores internacionais licenciarem a marca, que é quando eles tem direito do uso do nome e da identidade visual. Meu pai já licenciou para diversos países, na Índia, México, Argentina, Europa, Tailândia. Foi a mesma coisa que aconteceu agora em Israel, pela primeira vez", explicou.
"Foi um produtor local, israelense, chamado Tribe of Nova, que contratou a identidade visual, contratou meu pai para tocar, além do direito do uso da marca. Tanto é que foi 'Tribe of Nova apresenta: Super Nova -- que é o nome do festival -- Universo Paralello Edition'", completou.
Conhecido como Swarup, Petrillo registrou imagens da rave que foi interrompida após os bombardeios. Ele ainda contou, em publicações no Instagram, que era para estar tocando no momento do ataque, mas houve um atraso na escala dos shows. "Estou em choque até agora! E as bombas não param de explodir. (...) Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim! Sei nem o que dizer". 
 
 
 
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