"Mais um Dia da Consciência Negra no Brasil, mais um ano em que, na teoria, o mês de novembro faz com que o mundo nos olhe e ouça mais. Acontece que, na prática, veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista. Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas fingindo ser fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade. Minha equipe jurídica já está em ação para identificar os responsáveis por esta enxurrada de ataques, assim como a equipe da plataforma, que já foi acionada e já excluiu os posts denunciados. Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunimente. Exausta é pouco, mas não vou recuar - continuarei existindo e brilhando, doa a quem doer - e mais uma vez deixo aqui registrado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro. Vocês não vão me parar, seus filhos da p*ta", anunciou a funkeira em suas redes.
Não demorou para que os seguidores da famosa expressassem seu apoio pela luta de Ludmilla: "Te amo, amiga! Estamos com você!", exclamou o influenciador Lucas Rangel. "VOCÊ É IMPARÁVEL! Te admiro demais, você é uma inspiração para todas as pretinhas da favela que não tem esperança pra sonhar", contou uma fã. "Tudo nosso e nada deles. Nunca vão nos vencer porque juntas somos mais fortes!", afirmou outra. "Você é o nosso orgulho! Uma artista gigante que merece respeito", comentou uma terceira. "Pra cima deles, preta. Estaremos sempre com a senhora", disse mais um.
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