Publicado 18/06/2024 10:36
Rio - O cantor Ed Motta, de 52 anos, publicou em suas redes sociais, nesta terça-feira (18), um vídeo em que pede desculpas pelo comentário em que chamou de "burro" quem ouve hip-hop. Na publicação, o músico disse que seu comportamento foi "grosseiro e desrespeitoso".
"Salve pessoal do hip-hop. Vim aqui para pedir desculpas. Perdão a vocês pelo meu comportamento grosseiro e desrespeitoso sobre o movimento. Eu estava num live, o meu live vocês sabem que é caótico, que eu falo mau de um monte de coisas, mas não justifica. Foi ruim, deixei meus amigos tristes, amigos que fazem parte do movimento. E um monte de gente chateada comigo. Então, peço perdão a vocês. Eu errei feio", escreveu.
Publicidade"Salve pessoal do hip-hop. Vim aqui para pedir desculpas. Perdão a vocês pelo meu comportamento grosseiro e desrespeitoso sobre o movimento. Eu estava num live, o meu live vocês sabem que é caótico, que eu falo mau de um monte de coisas, mas não justifica. Foi ruim, deixei meus amigos tristes, amigos que fazem parte do movimento. E um monte de gente chateada comigo. Então, peço perdão a vocês. Eu errei feio", escreveu.
A declaração de Ed Motta, feita na quinta-feira (13), repercutiu nas redes, onde recebeu diversas críticas de internautas. "Quem ouve Ed Motta é burro", disse um. "Essa fala do Ed Motta é uma das coisas mais preconceituosas que já ouvi de um músico, ainda mais sendo negro como ele é. O Ed Motta não vem de onde a gente vem, logo ele se sente numa posição superior", comentou um usuário do X, antigo Twitter.
Alguns artistas do gênero tambêm se pronunciaram. "Como DJ e produtor musical, uso muitos elementos do hip-hop e, com certeza, é muito triste ver brasileiros desqualificando o som do gueto. Na maioria das vezes, usamos o funk, o hip-hop, o rap e o trap, para desabafar sobre nossas vivências na favela e/ou nas periferias. Mais do que um som, são uma forma de expressão", começa o DJ Gabriel do Borel.
Outra artista que também rebateu o comentário foi Leci Brandão, de 79 anos. "Quem ouve hip-hop não é burro', 'ouvir e fazer hip-hop é resistência'; e 'quem ataca hip-hop é elitista'", foram algumas das mensagens postadas pela sambista.
Alguns artistas do gênero tambêm se pronunciaram. "Como DJ e produtor musical, uso muitos elementos do hip-hop e, com certeza, é muito triste ver brasileiros desqualificando o som do gueto. Na maioria das vezes, usamos o funk, o hip-hop, o rap e o trap, para desabafar sobre nossas vivências na favela e/ou nas periferias. Mais do que um som, são uma forma de expressão", começa o DJ Gabriel do Borel.
Outra artista que também rebateu o comentário foi Leci Brandão, de 79 anos. "Quem ouve hip-hop não é burro', 'ouvir e fazer hip-hop é resistência'; e 'quem ataca hip-hop é elitista'", foram algumas das mensagens postadas pela sambista.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.