Gamadinho comenta sobre novo álbum, Divulgação / Arthur Rodrigues

Rio - Conhecido pelo público por trabalhos nos grupos 'Pique Novo' e 'Swing & Simpatia' e por sua participação no  "The Voice Brasil", o cantor Gamadinho está em uma nova fase da carreira. Em entrevista ao Meia Hora, o artista de 38 anos, que é natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, dá detalhes do primeiro volume do novo álbum, intitulado como "Pagode de Amor", lançado no mês passado, fala sobre suas inspirações musicais, experiência de dividir os vocais com Ludmilla, planos futuros e mais. Confira a entrevista! 
 
- Quais foram seus maiores desafios para esse projeto?
Foram muitos desafios, até porque o meu trabalho é independente. E como eu falei, foi tudo muito pensando para que a gente conseguisse executar esse trabalho. Não foi fácil. Mas o resultado final está muito bonito. 
Tem alguma música específica desse novo álbum que mais goste? Acha que pode surpreender?
Na verdade não tem uma música específica, o repertório está muito bonito e a gente está até sofrendo um pouco para achar a 'faixa foco' desse trabalho. Está sendo um desafio, após a música 'Instinto', continuarmos acertando e conseguindo tocar o coração das pessoas. Não temos uma música específica, mas contamos muito que vamos conseguir acertar com a ajuda de Deus. 
- Considera a música "Instinto" um divisor de águas na sua carreira? 
A música 'Instinto' realmente é um divisor de águas na minha carreira. Eu nunca vivi o que eu estou vivendo hoje em relação a carreira e a música, a recepção e carinho dos fãs. 
– Qual foi a sensação, para você, ter cantado a música "Instinto" no palco com a Ludmilla? 
Foi um sonho. Hoje ela é uma das pioneiras do nosso segmento, mesmo ela não ter vindo do pagode, conseguiu ascender o cenário. E ter subido no palco para cantar com ela foi incrível, cantar para aquela multidão de gente no 'Numanice'. 
- Você já integrou grupos como Pique Novo e Swing & Simpatia. Como foi a experiência?
Sim, eu fui músico no Swing & Simpatia e no Pique Novo.  Na verdade minha vida sempre foi música, mas nem sempre foi só 'Gamadinho'. Eu fui músico em algumas equipes, gravei muitos discos como músico, e ter participado desse grupos grandes, ter viajado Brasil e a fora, acredito que agregou muito e me ajudou demais na minha caminhada, aprendi bastante, embora ainda tenho muita coisa para aprender. 
- Você também participou do "The Voice Brasil", da TV Globo. O programa, de certa forma, mudou sua vida?
Ter participado do 'The Voice' também foi o divisor de águas da minha vida. Foi a partir do programa que eu comecei a acreditar na minha carreira e acreditar em mim. Entendi que eu poderia montar um trabalho, uma equipe e seguir a carreira solo. 
– Você é cria da Baixada Fluminense, continua frequentando a região? Tem familiares e amigos que ainda moram por lá?
Sim , eu sou cria da Baixada Fluminense, sou de Nova Iguaçu. Meu pai ainda mora lá, tenho familiares em Nova Iguaçu, muitas pessoas queridas na Baixada, na verdade. Então, sempre que posso, quando a agenda permite, eu vou visitá-los. 
- Se não fosse cantor, o que imagina que estaria fazendo hoje?
Música. Mesmo se eu não fosse cantor. Eu acho que eu não me vejo fazendo outra coisa. Mesmo se não fosse cantando, seria instrumentista, produtor, arranjador, qualquer coisa, mas seria música. 
- Tem algum cantor que te inspire como artista? Quem seria?
Tenho vários, mas meu ídolo maior na música é o Alexandre Pires, ele é instrumentista, canta, sou muito fã. 
– Quais são seus planos futuros com a música?
Eu pretendo continuar trabalhando, tentar continuar conseguindo tocar o coração das pessoas. Ainda esse ano quero gravar outro trabalho, outro audiovisual, e estar sempre entregando e fazendo música da melhor forma possível. 
– Teria algum artista que sonhe em fazer parceria?
Alguns. Um deles é o Alexandre Pires, outro é Alexandre Carlo, da Natiruts. Tem muitos outros, mas esses, pra mim, são os maiores. 
*Reportagem da estagiária Mariana Amaral, sob supervisão de Isabelle Rosa