Aline Wirley e Igor RickliReprodução / Instagram

Rio - Aline Wirley e Igor Rickli participaram do WOWcast e no episódio lançado nesta sexta-feira (9), o casal relembrou momentos importantes da trajetória a dois, destacando os desafios, aprendizados e alegrias construídas ao longo de 15 anos de união. "Estamos vivendo a melhor parte da vida como parceiros, casal, família e sócios”, afirmou Aline, ao refletir sobre a fase atual do relacionamento. Igor complementou: “Eu aprendo com ela, me sinto muito seguro".


Durante a conversa, Aline destacou a evolução do casal ao longo do tempo: “Acho que o mais legal na nossa relação é isso. Como temos um nível de intimidade muito profundo, vamos nos revelando um para o outro com muita morosidade. Eu evoluí com essa relação, sou uma mulher muito mais segura, confiante e menos tinhosa”.

Igor também falou sobre a parceria emocional entre os dois: “Ela tem uma organização emocional”. Ainda revelou ser mais ciumento que a esposa: “Eu sou mais ciumento, mais possessivo”, disse, enquanto Aline respondeu com humor: “Se eu for sentir ciúme dele, meu Deus!”.

Adoção e responsabilidades da parentalidade
Um dos principais temas do episódio foi o processo de adoção. Brunno e Ma, que também estão nessa jornada, ouviram atentamente o relato de Aline e Igor, que são pais de três crianças: Antonio, de 10 anos, Fátima, também de 10, e Will, de 7.

“Desde que conheci o Igor, foi muito claro para ele de que iríamos adotar”, afirmou Aline. Igor complementou: “Houve um momento que percebemos que estávamos grávidos por adoção, no sentido de que a criança vai vir e não tem o que fazer”.

Aline compartilhou um receio do início do processo: “Tinha medo de não conseguir amá-los, mas, nesse 1 ano e 3 meses, eu amo essas crianças. Eu vejo elas indo para a escola, e penso: 'cara, como eu amo essas crianças'. É um processo de muita responsabilidade, porque não é sobre você, é sobre a criança”.

Desafios legais e julgamento social
Durante a adoção, o casal enfrentou obstáculos, inclusive acusações infundadas. Ambos precisaram se apresentar à Justiça, sob a alegação de não estarem aptos a cuidar das crianças ou por supostamente expô-las a conteúdos impróprios.

Aline lamentou a realidade enfrentada por muitas crianças adotadas: “O que tem de adultos que devolvem crianças é muito grande, imagina o impacto nessa criança?”.

Tecnologia com limites: celulares fora do alcance
Outro ponto discutido foi o uso da tecnologia pelas crianças. Igor contou que os dois decidiram retirar o celular do filho mais velho: “Fizemos o teste com o Antônio, mas tiramos o celular, porque ele não queria interagir. Mas temos um videogame, jogamos juntos, brigamos, damos risada”. O casal acredita que estabelecer limites no uso de tecnologia fortalece a convivência familiar.