Maíra Cardi espera uma menina de Thiago NigroReprodução/Instagram
Rio - Preste a completar cinco meses de gravidez, Maíra Cardi compartilhou com seus seguidores neste domingo (17) que, caso não tivesse perdido um bebê em um aborto espontâneo recente, corria o risco de morrer durante o parto.
"A caminho dos 5 meses… Mas ela vem porque o Raphá cumpriu sua missão. Estou viva porque ele veio antes! Para quem ainda não sabe, eu não estaria mais neste mundo se não tivesse perdido nosso filho. Era um menino, mas soubemos disso antes mesmo de ele existir — o profeta Saulo nos revelou, com precisão, o momento e o sexo", iniciou ela.
"Com menos de 30 dias de gestação, recebemos da parte de Deus o nome: Raphá, o Deus da cura! Não entendemos o porquê naquele momento, mas obedecemos. Quando o perdemos, obviamente perguntamos: Por quê? Se ele foi fruto de uma profecia, como poderia ter ido embora tão cedo?", continuou.
"Com menos de 30 dias de gestação, recebemos da parte de Deus o nome: Raphá, o Deus da cura! Não entendemos o porquê naquele momento, mas obedecemos. Quando o perdemos, obviamente perguntamos: Por quê? Se ele foi fruto de uma profecia, como poderia ter ido embora tão cedo?", continuou.
Segundo Maíra, que já tem dois filhos: Sophia Aguiar e Lucas Cardi, a missão do bebê que perdeu não era apenas nascer. "Era curar e salvar. Hoje, só estou viva porque ele veio antes. Após perdê-lo, engravidei da nossa menina antes mesmo de o ciclo menstrual voltar. E, por conta da rapidez e facilidade para engravidar, surgiram os questionamentos dos médicos:“Como assim, tão rápido?”
Então vimos que nem idade, nem fertilidade seriam obstáculos", disse.
Como ela tem dois filhos vivos, os médicos decidiram investigar a fundo o motivo do aborto recente. "Pediram exames que jamais pediriam para uma mãe com histórico de gestação normal. Foi então que descobrimos: se o Raphá não tivesse nos deixado, eu teria deixado todos no parto. Tenho trombofilia e não sabia. Minhas chances de sobreviver ao parto eram quase inexistentes", contou.
Então vimos que nem idade, nem fertilidade seriam obstáculos", disse.
Como ela tem dois filhos vivos, os médicos decidiram investigar a fundo o motivo do aborto recente. "Pediram exames que jamais pediriam para uma mãe com histórico de gestação normal. Foi então que descobrimos: se o Raphá não tivesse nos deixado, eu teria deixado todos no parto. Tenho trombofilia e não sabia. Minhas chances de sobreviver ao parto eram quase inexistentes", contou.
Atualmente, ela toma diariamente uma injeção durante a nova gestação e continuará após o parto por mais 40 ou 60 dias. "Obrigada, meu filho. Prometo fazer valer a pena estar viva para a nossa família", concluiu.
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O que é trombofilia?
Trombofilia é uma condição em que o sangue tem uma tendência maior a formar coágulos, o que pode levar a tromboses, embolias e outras complicações. Ela pode ser causada por fatores hereditários (genéticos) ou adquiridos (condições médicas, medicamentos).
A trombofilia na gravidez representa um risco maior para abortos e problemas de desenvolvimento do bebê, por isso o acompanhamento médico deve ser ainda mais frequente neste período, pois ela passa a ser considerada uma gestação de risco.
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