Zezé Motta relembra ensaios nus e fala sobre liberdade com o corporeprodução
"Sempre tive fama de boazinha. [Mas] a fama de boazinha na adolescência teve um intervalo, porque eu lidava muito bem com a nudez – até hoje lido muito bem. Já posei nua e depois de idosa posei nua”, afirmou ao comentar seu status de sex symbol e sua relação aberta com o tema.
Primeiros ensaios: repercussão e consequências
O primeiro ensaio de Zezé aconteceu no início dos anos 1970, para a revista "A Pomba". A artista já havia recordado esse momento nas redes sociais, citando a repercussão do material e as reações que enfrentou.
"A primeira vez que eu posei nua foi para a capa de uma revista e ainda fazendo campanha de uma marca de moto. Sabe aquele jabá no início da carreira que não dá pra recusar? Está aí um ensaio que deu o que falar. Revista ‘A Pomba’, que saiu nos primeiros anos da década de 70. Por conta dessas fotos fui expulsa da igreja que ia com a minha mãe…”, contou.
Apesar da criação rígida, ela recordou como se posicionou diante da nudez desde cedo. "Tive uma infância muito reprimida, cresci num internato, lá me ensinaram que as meninas precisavam ser protegidas dos homens, não podíamos nos olhar peladas. Em casa, o discurso era similar com minha mãe, mas eu sempre encarei a nudez com naturalidade e nunca me permiti ser reprimida.”
Décadas depois, em 2019, Zezé voltou a posar nua, desta vez para a revista “Ela”, do jornal O Globo. O trabalho marcou sua segunda experiência do tipo e reforçou sua relação contínua com a liberdade corporal, já aos 75 anos.




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